Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

Globo e Viva anunciam estreia do revival de ‘Os Trapalhões’, com Didi e Dedé originais

Didi ( Renato Aragão ), Dedé ( Dedé Santana ), Didico ( Lucas Veloso ), Dedeco ( Bruno Gissoni ), Mussa ( Mumuzinho ), Zaca ( Gui Santana ) e Tião ( Nego do Borel ). Foto de Rafael Campos/Divulgação

Não foram poucas as controvérsias que nortearam a iniciativa do canal Viva, em parceria com a Globo, de resgatar o quarteto que ocupou o início das noites de domingo por anos, e o coração do público. Agora vai: uma nova versão de “Os Trapalhões”, com poucos episódios, bem ao modo do que foi feito com “A Escolinha do Professor Raimundo”, está em produção e já tem data anunciada para estreia.

Entre o lançamento da ideia, que tive o prazer de anunciar em primeira mão, ainda no Estadão, e sua concretização, aconteceu de tudo um pouco. Chegaram a pensar em Rodrigo Sant’anna para viver Didi e o próprio Renato Aragão, em determinado momento, disse que só ele poderia ser Didi Mocó. A manifestação do humorista teve efeito. Diferentemente da “Escolinha”, onde todos foram rebatizados com os nomes dos personagens originais, agora Didi será “Didico” (Lucas Veloso), Dedé será “Dedeco” (Bruno Gissoni), Mussum será “Mussa” (Mumuzinho) e Zacarias será Zaca” (Gui Santana).

E Aragão acabou sendo convidado para a festa, honrando o título que lhe cabe, de Didi Mocó, ao lado do parceiro que lhe restou. Ele e Dedé entrarão em cena como mestres da trupe, para ensinar aos novatos a arte de ser um verdadeiro “Trapalhão”.

No caso da “Escolinha”, o mais bem sucedido revival feito pelo Viva até aqui, houve ator do elenco original se queixando de não ser chamado para o remake, mas a graça, entende-se, está justamente na homenagem prestada por terceiros aos intérpretes originais. Agora, no caso de “Os Trapalhões”, a Globo cede passagem a Renato Aragão, o que talvez fosse também concedido a Chico Anysio, se vivo fosse, como uma honraria ao protagonista do projeto.

O sexteto viverá situações atuais e inéditas, reviverá esquetes de sucesso, como reuniões de super-heróis, o quartel- general, os famosos musicais, e outros. Os personagens Tião e o famoso Sargento Pincel também estarão de volta, agora interpretados por Nego do Borel e Ernani Morais, respectivamente.

Estreia dia 17 de julho no Viva e em setembro na Globo, com  direção geral de Fred Mayrink, redação final de Péricles Barros e supervisão de texto de Mauro Wilson.

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Cristina Padiglione

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