Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

Globo vende seu peixe em Cannes

Alexandre Nero (como Comendador, protagonista de “Império”, novela vencedora de um Emmy Internacional na categoria); Adriana Esteves (como Carminha, vilã de “Avenida Brasil”, recordista de vendas internacionais da Globo), Lázaro Ramos (como Foguinho, de ‘Cobgras e Lagartos’), Renata Sorrah (como Nazaré, de ‘Senhora do Destino’), mais Cauã Reymond e outras figuras estampam a propaganda da Globo na fachada do Palais des Festivals, em Cannes, para o estande da emissora no andar mais nobre do MIPCOM, o mais importante evento de TV mundial, que une congresso e principalmente comércio de produtos, com grandes negociações. Outro painel traz ainda as figuras de Giovanna Antonelli (como Jade, em ‘O Clone’) e Rodrigo Lombardi (em ‘O Astro’). Até o Visconde de Sabugosa em animação, que a emissora já não exibe há três anos, está lá.

globo

A Globo se apresenta como produtora de novelas, séries e shows, mas, ainda na tentativa de ampliar seu leque de exportações para além dos formatos de folhetim, pelo qual é mais famosa, acaba se vendendo sobre tudo pelas novelas mesmo. A aposta da casa em séries tem foco relevante nessa busca de uma imagem internacional mais ampla. Só falta pensar em produtos que rendam mais de uma temporada, como cá já foi dito, o que ainda está restrito a formatos de seriados, como ‘Tapas & Beijos’ e ‘Mr. Brau’ ou ‘Chapa Quente’. É preciso desdobrar produtos como ‘Justiça’ e ‘Dupla Identidade’, por exemplo. Séries com arco dramático mais longo, atestam os produtores e distribuidores do mundo todo, tornam-se mais atrativas para a compra.

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Cristina Padiglione

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