Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

A Lázaro Ramos, Ciro Gomes diz que Lula brincou de Deus ao colocar Temer na linha sucessória: ‘Espelho’, Canal Brasil

Lázaro Ramos e Ciro Gomes,. em entrevista para o 'Espelho', no Canal Brasil
Nesta segunda, 1º de maio, Ciro Gomes está no ótimo “Espelho”, programa de Lázaro Ramos que já cumpre sua 12ª temporada no Canal Brasil.
No ar às 21h30, o vice-presidente nacional do PDT e pré-candidato à presidência em 2018  fala sobre suas posições políticas, critica o governo de Michel Temer e afirma o que faria caso ganhasse as eleições no país.
Entre outras declarações que prometem repercutir, Ciro, ao contrário do que diz Dilma Rousseff sobre Michel Temer, atesta que há tempos conhece de perto as práticas do atual presidente da República. 
“Conheço o Michel Temer profundamente, fui colega dele”, diz a Lázaro. “Ele era presidente da Câmara e eu, deputado federal. Sabe a quem ele delegava as grandes iniciativas onde havia possibilidade de roubo? Ao Eduardo Cunha. E eu denunciei, chamei o Eduardo Cunha de ladrão e aí o Lula inacreditavelmente coloca esse cara na linha de sucessão, brincando de
 Deus”.
Abaixo, outros trechos da entrevista:
Candidatura em 2018: “Vou pensar cem vezes antes de ser, mas no momento em que lhe falo  acho que serei, sim. Acho que é uma responsabilidade. O Brasil está vivendo um drama, este drama não permite que uma pessoa que acumulou a experiência que eu acumulei, que acumulou a vivência, o conhecimento das coisas, da geografia humana, da geografia física, e mais do que isso, da responsabilidade política, tenha o direito de se omitir”
Ser presidente no momento atual: “Essa pergunta já me foi feita desde quando eu era garoto. Com 25 anos, optei pela política, para mim, política não é meio de vida, é um ideal, uma vocação. Há um certo consenso de que ser bombeiro é muito nobre e de que ser político é um pardieiro de pilantras, mas a gente precisa mostrar pro povo, com exemplo, não com conversa, de que tudo se resolve com política, nada é sem ela, do preço do feijão à condição de ser empregado e ter um salário decente e uma aposentadoria minimamente digna, tudo se resolve na política, pro bem ou pro mal”
Poder pra quê? “Pra fazer História. O meu prêmio é a imortalidade. Pronto. Vaidade é o prêmio ou a energia motriz das pessoas que são atores, políticos. Ela pode ser muito positiva se casada com a modéstia, moderação, solidariedade, compaixão”
Dilma/Lula: “A Dilma e o PT falharam gravemente, porém a crise tem explicações mais complexas. Primeira grande explicação, o Brasil abriu mão de ter um projeto nacional. Nosso modo de viver, nossa aspiração de felicidade equivocadamente está referida a um padrão de consumo e esse padrão de consumo não somos capazes de produzi-lo e a gente vinha pagando esse negócio vendendo matéria prima barata (…). O Brasil teve uma fratura exposta, a gente em vez de ser de esquerda e apostar na inteligência do povo e explicar o que estava acontecendo e repartir o sacrifício com devidas proporcionalidades, a gente foi pra “marquetagem”, mentira. Medidas impopulares são necessárias, mas não é disso do que se trata”

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Cristina Padiglione

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