Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

Lili Carabina, nascida no seriado ‘Plantão de Polícia’, está de volta

Betty Faria como Lili Carabina, personagem nascida no 'Plantão de Polícia'

Nascida e criada sob a imaginação de Aguinaldo Silva, ainda nos idos do saudoso “Plantão de Polícia”, Lili Carabina virou filme e livro. Agora, a personagem personificada por Betty Faria desde o seriado que lançou o autor na TV volta à cena pelo palco do teatro, com atriz ainda em fase de definição.

Quem tem palpite, que faça suas apostas.

A intérprete deve ser confirmada ainda esta semana, para consumar estreia já marcada para 11 de agosto, no Teatro Jaraguá, em São Paulo, sob direção de  Daniel Lopes, que comandou a recente montagem de “O Corte”. A adaptação do texto coube a Júlio Kadetti, com a devida bênção e supervisão do pai de Lili, o próprio Aguinaldo.

Na quinta-feira, 20 de abril, tive o prazer de testemunhar uma leitura de texto da peça no apartamento recentemente adquirido por Aguinaldo em São Paulo, cidade que tem conquistado sua presença pela abundância de peças teatrais e bons restaurantes. O autor contou ao TelePadi, inclusive, que vem procurando um espaço para sediar na Pauliceia o centro cultural que acabou não se erguendo em Petrópolis, por razões burocráticas. A ideia é concentrar no novo endereço uma série de cursos para atores, roteiristas e outras atividades ligadas à dramaturgia.

Aguinaldo se mostrou satisfeito com o ritmo dinâmico alcançado pela leitura do texto. A personagem central permanece muito atual, dada sua autoconfiança na força feminina (ou no tal “empoderamento” do gênero, como tanto se denomina hoje o poder da mulher). Mas o tipo de crime que faz dela um alvo preferencial da polícia, assalto à mão armada, é algo ultrapassado para os dias atuais, quando facções criminosas se organizam em frentes que incluem tráfico de drogas e de armas, num outro ambiente. “O crime é datado, mas é impressionante como ela é tão atual”, endossou Aguinaldo. A narrativa, por tudo isso, será mantida nos anos 80 na montagem teatral.

Morena, Lili usa peruca loira durante suas ações. Batalha para tirar da prisão o ex-parceiro, mas deixa claro que ela não é posse dele. Brada independência, enlouquece o delegado que a persegue e, de alguma forma, dá a última palavra em todas as decisões.

Estreia dia 11 de agosto, no Teatro Jaraguá.

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Cristina Padiglione

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