Heraldo Pereira estreia no comando do novo ‘Jornal das Dez’, em cenário 4 vezes maior
Da decisão de levar Renata Lo Prete para a cadeira antes ocupada por William Waack no “Jornal da Globo”, e de colocar Heraldo Pereira no lugar dela, no comando do “Jornal das Dez”, da GloboNews, mais de dois meses se passaram. O novo âncora do principal noticiário do canal de notícias dos Marinhos só inaugura sua nova função, oficialmente, nesta segunda-feira, mas o feito vem acompanhado de novo cenário e de mais uma colunista – Natuza Nery.
A GloboNews promete um cenário quatro vezes maior, com repaginação moderninha, agora tendo Brasília como sede. Além de Natuza, o restante do time se mantém, com Demétrio Magnoli, Guga Chacra, Carlos Alberto Sardenberg, João Borges, Gerson Camarotti, Merval Pereira e Cristiana Lobo.
“Com a ida do ‘Jornal das Dez’ para Brasília, a GloboNews amplia sua cobertura na capital, em um ano importantíssimo, de eleição”, explica Miguel Athayde, diretor da GloboNews, em comunicado distribuído pela Comunicação da Globo.
Heraldo faz carreira na Globo desde 1981. Depois de uma passagem por São Paulo, foi transferido, em 1988, para a sucursal de Brasília, onde passou a cobrir os bastidores políticos do país. Passou pela bancada do “DFTV” e do “Bom Dia DF” e, em 2002, passou a integrar a equipe de apresentadores do Jornal Nacional. Durante 15 anos, conciliou reportagens com a função de comentarista político do “Jornal da Globo”.
E embora a competência de Heraldo o coloque muito acima das controvérsias sobre racismo, é preciso observar que ele será o primeiro negro a ocupar cadeira de apresentador titular de noticiário de hard news em rede nacional nos canais Globo. Glória Maria já comandou o “Fantástico” por um período e acompanha Sérgio Chapelin no “Globo Repórter”, mas em hard news, tínhamos, até aqui, apenas o Heraldo plantonista do “Jornal Nacional” e Maju Coutinho como plantonista do “Hoje”.
O novo cenário soma cerca de 100 m² enquadrados por cinco câmeras, duas delas robotizadas. O espaço físico maior favorece a presença dos comentaristas no estúdio, já que a maioria deles está em Brasília, e possibilita a conversão do cenário em um set de entrevistas eventuais. A utilização de recursos e interferências gráficas será mais frequente, com o uso de quatro telões.
Tem mais: além daquele púlpito de acrílico, o jornal ganha uma bancada de apresentação.