Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

Wagner Moura participa de ato que marca 47 anos do assassinato de Marighella

Wagner Moura beija a mão de Clara Charf, viúva de Marighella, alvo do novo filme de Moura

Quem tem visto Wagner Moura como Pablo Escobar, na série da Netflix, ou mesmo nos últimos filmes da campanha de Marcelo Freixo, candidato derrotado à prefeitura do Rio de Janeiro, certamente não o reconheceria na esquina da Alameda Casa Branca com a Lorena, em São Paulo, na tarde da última sexta-feira, 4 de novembro.

wagner-moura-1

Wagner Moura no aniversário de morte de Marighella, na esquina onde ele foi morto: 04/11/2016

Foi com muita discrição, usando boina, que o ator e diretor apareceu no fatídico lugar onde Carlos Marighella foi morto, há 47 anos, em uma emboscada orquestrada por Sérgio Fernando Paranhos Fleury, delegado do Dops (Departamento de Ordem Política e Social), considerado um dos maiores torturadores a serviço do regime militar (1964-85).

O ator, que liberou toda a sua agenda para se dedicar à produção e direção de um filme sobre o guerrilheiro, com base na biografia escrita pelo jornalista Mário Magalhães, cumprimentou com deferência a viúva de Marighella, Clara Charf, de 91 anos. Ex-senador pela Itália, José Luiz Del Roio também esteve presente, entre outros amigos de Marighella, Clara e da militância por ele representada.

O ex-senador pela Itália, José Luiz Del Roio, também esteve presente

O ex-senador pela Itália, José Luiz Del Roio, também esteve presente

Na ocasião, foi recolocada naquela esquina onde o guerrilheiro foi metralhado, em 4 de novembro de 1969, a placa que marca o local como endereço de sua morte. O objeto havia sido subtraído da pedra.  Marighela fundou a a Ação Libertadora Nacional (ALN),

 

Curta nossa página no Facebook e siga-nos no Twitter

Cristina Padiglione

Cristina Padiglione