Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

‘Escrava Mãe’, de 21 a 25 de novembro

Capítulo 124 – Segunda-feira, dia 21 de novembro: Miguel e Juliana estão na Câmara, na expectativa. Almeida, Osório, Dr. Pacheco, o juiz de fora e os senhores presentes a ouvir a sentença. Teresa pede que Esméria não se intimida com Maria Isabel e revele o que sabe dela pois terá ajuda de Catarina. Catarina chega ao solar e conta a Tozé e Rebeca que foi vendida como escrava para Almeida. Segue o julgamento de Miguel e Juliana e Dr. Pacheco pune Maria Isabel e a proíbe de participações nos eventos da vila. Dr. Pacheco sentencia Juliana com uma punição típica de escravo que foge, e será marcada pelo seu senhor. Juliana fica chocada. Miguel é obrigado a desistir de Juliana de uma vez por todas, e também perde todos os bens incluindo o solar e a gráfica. Catarina diz a Tozé que irá fugir com Esméria. Juliana está desesperada e Almeida tenta contê-la. Juliana e Miguel são afastados. Almeida vai até o solar da condessa e permite que ela durma a última noite no solar antes de ir para senzala. Quintiliano visita Genésio que pede desculpas por ter falado besteira à Filipa. Almeida dá a notícia a Maria Isabel, Beatrice e Teresa sobre as punições. Maria Isabel fica revoltada e Beatrice inconformada em saber que Almeida será seu tutor. Sapião conversa com Tito Pardo que não deixará Almeida marcar a pele de Juliana. Catarina prepara um jantar especial como despedida do solar e convida os soldados que a esperam do lado de fora, eles a princípio negam, mas não resistem. Almeida pega o ferro de marcação e caminha na senzala até que encontra Juliana. Juliana se levanta tensa, ao ver Almeida com o ferro na mão. Almeida esquenta no fogo a letra para marcar o corpo de Juliana. Almeida diz a Juliana que ela deve se entregar a ele. Juliana vai falar alguma coisa e Almeida lhe dá um beijo.

Capítulo 125 – Terça-feira, dia 22 de novembro: Almeida beija Juliana, que  tenta se desvencilhar. Juliana pede que não a machuque e encara Almeida, em pânico. Almeida olha para o ferro no fogo, com a letra F já em brasa. Osório tem uma arma apontada para Miguel e questiona o que ele irá responder para as autoridades sobre seu sumiço. Catarina serve um jantar para os soldados que foram prendê-la, eles comem a vontade até que de repente, caem ao chão desmaiados. Catarina aproveita para fugir. Petúnia vê que Osório está armado, empurrando Miguel com uma arma e Petúnia se esconde. Juliana chora apavorada diante de Almeida que larga o ferro em brasa e começa a beijar suas costas. É quando Maria Isabel surge ali. Maria Isabel ameaça que se ele não a castigar ela o fará. Juliana vê o ferro em brasa, ali no chão. Ela pega rapidamente e já se vira para Almeida, encostando o ferro na barriga dele para se defender. Catarina e Esméria se vestem com as fardas dos soldados e são ajudadas por Tozé e Rebeca a fugirem . Tito Pardo e Beatrice correm para a senzala e se deparam com Juliana que feriu Almeida. Maria Isabel culpa Juliana e Almeida diz que Juliana pagará com a vida. Sapião se adianta e se coloca na frente de Juliana. Miguel caminha pela mata com Osório, exausto, Miguel cai no chão e Osório ordena que levante. Miguel faz que vai levantar e já surpreende com um movimento rápido que faz a arma de Osório voar longe. Almeida parte pra cima de Sapião com o ferro em brasa. Sapião escapa dos golpes. Teresa ameaça ferir a barriga com o ferro em brasa caso a confusão não acabe e todos se espantam. Juliana foge dali. Almeida prende Maria Isabel no quarto e proíbe que ela saia. Osório luta com Miguel e o rende novamente. Loreto surge por trás e aponta uma arma na cabeça de Osório e manda baixar a arma. Loreto rende Osório. Beatrice sugere que Juliana tenha que partir o quanto antes e ela se assusta em ter que fugir novamente, mas desta vez para uma casa de um parente de quem Custódio estimava muito. Almeida corre para casa de Nestor e Urraca fica assustada ao vê-lo. Almeida tira a camisa, sentindo muita dor e já mostra a marca do ferro. Loreto prende Osório na Câmara e Miguel também é levado pra outra cela. Almeida está no sofá, adormecido, com Petúnia ao seu lado, seminua, coberta por um lençol. Ela acaricia os cabelos de Almeida, ele desperta, tonto. Urraca vai até Almeida e o beija na testa. Urraca diz que foi uma demonstração de amor pelo presente que ele a deu assinando um documento, transferindo o solar para ela definitivamente. Almeida se espanta. Loreto vai até o solar da condessa e encontra os soldados e Crisaldo descordados e deduz que Catarina fugiu. Zé Leão chega ao armazém de Nestor e diz que ouviu um falatório na rua que pegaram um escravo tentando fugir e que era do Engenho do Sol.  Nestor e Sapião acreditam ser Juliana. Zé Leão diz que parece ser uma mulher e que está muito ferida e eles reagem espantados.

Capítulo 126 – Quarta-feira, dia 23 de novembro: Sapião, Zé Leão e Nestor ficam preocupados com o boato de uma escrava que estava fugindo e foi ferida. Desconfiam que seja Juliana. Loreto está espantado diante de Crisaldo e dos soldados que estão somente com as roupas de baixo. Ele chama a atenção de Crisaldo pelo o que fez e sai em direção a Doces Campos para descobrir alguma coisa. Urraca vitoriosa com o documento em mãos. Almeida se veste, irritado. Petúnia o observa, sorrindo, terminando de se vestir também. Almeida vai embora e Urraca feliz por ter conseguido o que queria: voltar à nobreza. Teresa está na cama, preocupada, diante de Beatrice, porque Almeida saiu de casa na noite anterior e não voltou. Beatrice diz que isto é bom porque dá tempo de Tito Pardo e Juliana fugirem. Maria Isabel está trancada no quatro. Petúnia vai atrás de Almeida que a trata com frieza e indiferença. Dr. Pacheco observava com reprovação e diz para Petúnia arrumar suas coisas na pensão e ir embora. Petúnia fica espantada. Tomás, nervoso, diante de Quintiliano, Guilherme, Filipa e Bá Teixeira aguardam a chagada do sheik com sua filha. Nesta hora, batem na porta e é Loreto procurando por Catarina.  Guilherme sai apressado com Loreto para procurá-la. Almeida já está diante de Miguel e Osório, cada um em uma cela. Alguns soldados por ali, mais afastados. Almeida tira a chave da cela da mão de um soldado, já abrindo a cela de Osório que sai, furioso. Almeida diz que vai mandar Miguel embora o mais rápido possível. Sapião corre por uma trilha chamando por Juliana e Tito Pardo. Urraca diz para Nestor e Irani que Miguel perdeu todos os seus bens após o julgamento e que Almeida assinou um documento transferindo o solar de volta para ela. Charles entra de repente dizendo que precisa falar urgentemente com Nestor. Neste momento, Belezinha desce as escadas vestida de noiva e se declara para Charles. Enquanto Almeida, Osório levam Miguel algemado, Loreto, Guilherme e Zé Leão aparecem e dizem que Miguel é testemunha que Osório confessou o assassinato do Barbudo mas Almeida diz que a palavra dele não vale nada. Soldados aparecem e dizem que a escrava que fugiu foi esfaqueada. Miguel se assusta pensando que é Juliana. Charles diz para Belezinha que não está lá para se casar mas para conversar com o pai dela. Capitão segura o braço de Catarina que grita para soltá-la. Tozé pede para pelo menos cuidar do braço machucado dela. Rebeca diz que tem dinheiro para pagar e o capitão hesita. Catarina percebe que o capitão se distraiu e o golpeia fazendo a faca dele cair. Capitão grita para ela parar de correr e aperta o gatilho. Rebeca se joga na frente de Catarina. Catarina, Tozé, Sapião e Esméria se chocam com o que veem. Dália, que está com o rosto coberto por um véu, chega com o sheik, Violeta e mais dois escravos chegam na casa de Quintiliano. Todos vão ajudar Rebeca. Osório segura o braço de Catarina. Rebeca não resiste e morre. Os soldados entregam Miguel algemado para os guardas da Coroa. Alguns instantes e Osório aparece com Catarina e Esméria pelos braços. Catarina está ferida. Juliana desperta na carroça conduzida por Tito Pardo já um pouco distante da Vila. Beatrice pede para Almeida soltar Maria Isabel do quarto. Ele abre a porta do quarto e se assusta com muitos cabelos no chão. Osório empurra Catarina para dentro da senzala acorrentada. Tia Joaquina diz para ela resistir. Quintiliano puxa o véu que cobre o rosto de Violeta e se choca. Tomás diz ao pai que quer se casar com Violeta. Quintiliano dá a benção e todos ficam felizes. Almeida conta para Teresa o que aconteceu com Maria Isabel e ela se assusta. Miguel está na mata da África e recebe mais uma carta de Juliana. Ela espera por uma carta de Miguel dizendo que vai voltar. Teresa e Beatrice conversam sobre Leôncio, que já está com seis anos de idade. Ele coloca uma barata morta no meio do livro que Maria Isabel está lendo. Almeida chama por Leôncio pelo canavial até que vê um pedaço de fita verde no chão e acha outro mais na frente. Almeida paralisa ao ver algo no chão que o surpreende.

Capítulo 127 – Quinta-feira, dia 24 de novembro: Almeida continua assustado e se revela diante de Leôncio, um menino de aproximadamente 6 anos. Ele tem algumas fitas e um facão na mão. O garoto observa o pai, impassível. Almeida repreende Leôncio que estava sozinho no canavial. Leôncio encara o pai, em silêncio, antes de sair correndo. No engenho, Sapião retira uns amarrados de cana de um carrinho enquanto fala com Mina e lembra que Juliana gostava do dia da botada, da festa, do banquete. Almeida termina de desamarrar as mãos de um escravo magrinho, que tem os punhos enrolados com a fita verde. Osório, agora feitor do engenho, observa de longe. Teresa repreende Leôncio e Beatrice observa questionando se o garoto é filho de Teresa. Charles conversa com Nestor e Tomás sobre o cartaz a procura de um suspeito que entra nas fazendas para libertar escravos. Genésio entrega algumas cartas de Filipa à Quintiliano. Violeta parece agoniada diante de Rosalinda e revela que já fez de tudo para engravidar e não consegue. Juliana conversa com Tito Pardo sobre as lembranças da fazenda. Maria Isabel diante de uma roda de fiar, com o olhar perdido na roda. Catarina e outros escravos trabalham duro e Catarina está cansada, suada. Esméria serve uma cuia de água para a irmã. Esméria promete que vai arrumar um jeito de libertar Catarina e para isso vai pagar com a mesma moeda com Almeida, tirando o que ele tem de mais valioso que é o filho Leôncio, para a surpresa de Catarina. Filipa conversa com Bá Teixeira sobre a discussão que continua com o pai sobre seus pretendentes que insiste em lhe arrumar. Juliana está sentada no chão, com alguns escravos à sua volta, crianças, adolescentes, alguns homens e mulheres. Eles estão atentos, sentados em roda, enquanto Juliana conta a história e procura despertar o interesse deles. Na África, Miguel está emocionado diante de um oficial da tropa que diz que ele já cumpriu a pena e que agora será mandado para Luanda, até o Depósito Geral dos Degredados. Miguel pergunta por quanto tempo ainda tem que continuar a pagar a pena, e o oficial responde que apenas o necessário para fazer o registro do término do degredo. Miguel vibra ao saber que pode voltar ao Brasil. Guilherme e Tozé conversam sobre os avanços no solar da condessa que estão ajudando os escravos livres a trabalharem e ainda afirma que falta conseguir a alforria da condessa. Kamau está na Vila e observa por alguns instantes. Nestor se aproxima de Kamau, curioso. Nestor oferece ajuda e Kamau diz que está à procura de trabalho. Tomás e Charles colam os cartazes do Cavaleiro da Mancha nos muros e fachadas. Kamau anda por ali e observa. Esméria hospeda Kamau no solar. Miguel escreve uma carta, dentro de uma cabana improvisada. Acontece uma festa na Vila e a moagem da cana continua, observada por Almeida, Teresa, Beatrice, Leôncio, Tia Joaquina, Sapião, Urraca e demais escravos. Almeida observa Leôncio, que aponta para algo que vê. É Maria Isabel, que se aproxima, devagar, toda de preto. Com sombrinha também preta, observando aquilo. Beatrice fica emocionada a ver a filha, que tem o olhar perdido na moagem. Juliana está cabisbaixa, com Tito Pardo ao seu lado, também triste. Eles estão diante de uma fogueira, numa área dos fundos de uma casa. Tito Pardo diz a Juliana que eles devem voltar para a Engenho do Sol ou então alguém aparecerá para tomar o que Ismael deixou após morrer e levá-los a força. Um sujeito acabara de chegar na Engenho do Sol, em cima de um cavalo, usando uma roupa escura, capa, chapéu e uma máscara no rosto, coberta por alguns retalhos de pano. A máscara é metade negra e metade branca. É o Cavaleiro da Mancha observando a casa grande da Engenho do Sol.

Capítulo 128 – Sexta-feira, dia 25 de novembro: O Cavaleiro da Mancha observa a casa grande. Alguns instantes e ele vê Osório se aproximando da casa. Osório se detém, ouve um barulho, olha para a mata. Osório aguarda um pouco, até que se dirige à casa grande, sob o olhar do Cavaleiro da Mancha, por trás da árvore. Juliana está nervosa, diante de Tito Pardo que pede que ela volte ao engenho. Juliana diz que não quer voltar pois quer paz longe do Almeida e de Maria Isabel e que Miguel está prestes a voltar. Esméria está bastante agitada, enquanto conversa com Tozé sobre a vontade de sequestrar o filho do Almeida para livrar Catarina da escravidão. Irani questiona Belezinha sobre o misterioso que a visita às escondidas. Dália está mais bem vestida do que anteriormente, pois virou a estrela da companhia. Ela tem um buquê de flores na mão, enquanto Violeta está ali, triste e comenta com Dália que não consegue engravidar. Quintiliano janta sozinho e se perde nos pensamentos, lembra de Filipa sob olhar de Bá Teixeira. Beatrice conversa com Teresa que não vai ficar para o jantar, pois precisa se recolher. Maria Isabel está fiando, quando percebe Leôncio na porta, observando. Leôncio pergunta se Maria Izabel é uma bruxa e Maria Isabel o encara. A festa dos escravos continua e Tia Joaquina conta as histórias do passado. Catarina percebe alguém escondido, observando tudo. Osório chega e chama por Catarina e diz que ela vai ser apresentada aos convidados do Almeida como escrava que toca instrumentos de gente rica. Catarina fica tensa e observa a todos, humilhada. Loreto pede aos soldados que se o Cavaleiro da Mancha aparecer para avisá-lo imediatamente. Loreto vê Rosalinda caminhar pela rua melancólica. Guiné e outros escravos estão acorrentados. Eles se assustam com a chegada do Cavaleiro da Mancha que faz sinal para eles não fazerem barulho. Guiné pede que o leve para o quilombo, ele assente e faz sinal para se calar. Catarina toca sua harpa, humilhada, diante do olhar de Almeida, Osório, dr. Pacheco, Urraca e demais convidados. Teresa está um pouco mais afastada, Leôncio também por ali, no chão, brincando. O Cavaleiro da Mancha abre as correntes dos escravos que ficam surpresos sem saberem para onde vão. Miguel parece nervoso diante do oficial e reclama sobre o sumiço do baú que contém os documentos que comprovam o pagamento da pena. O Oficial pede que Miguel siga com a caravana para Luanda, onde fará o registro do fim do degredo, mas Miguel diz não ter como comprovar sem os documentos e o oficial sugere que Miguel recomece a vida onde está. Miguel diz que precisa partir imediatamente. Teresa está nervosa diante de Almeida que diz que Leôncio sumiu. Almeida ordena que todos os escravos procurem Leôncio pelo engenho. Juliana e Tito Pardo fogem em cima de uma carroça. Tito Pardo diz a Juliana que se eles não fugissem dali seriam levados como escravo de outro senhor e Juliana assente, mas se preocupa que Miguel não a encontre quando voltar. Maria Isabel caminha pela mata e percebe um barulho estranho. Leôncio surge por trás de Maria Isabel que se irrita. Maria Isabel caminha pela mata escura com Leôncio que está assustado. Almeida e Sapião estão procurando por Leôncio pela mata. Leôncio corre de Maria Isabel. Catarina volta para a senzala aflita. Osório chega e pergunta onde está o menino e Catarina diz não saber de nada. Osório pega Catarina pelos cabelos e diz que Catarina pretende negociar a liberdade dela em troca do garoto. Catarina diz que Osório está louco. O Cavaleiro da Mancha chega no Quilombo com Guiné e mais um escravo, em dois cavalos. Os quilombolas vibram, aplaudem e começam a cantar em coro. Maria Isabel procura por Leôncio na mata, nervosa. Maria Isabel vê uma tocha e percebe que são Almeida e Sapião. Almeida pergunta de Leôcnio e Maria Isabel diz que estava com ela, mas sumiu. Osório chega correndo e avisa que o Cavaleiro está na fazenda. Almeida pega Maria Isabel pelo braço com ódio e pergunta onde está Leôncio, no espanto de Maria Isabel.

 

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Cristina Padiglione

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