Série não é novela: assunto abre encontro entre roteiristas em São Paulo
Quais as diferenças entre escrever uma novela, uma série e uma minissérie? O que distancia a narrativa desses gêneros no humor e no drama, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza?
Esse é o foco da mesa de abertura da 2ª edição do BrPlot – Encontro de Roteiristas, que começa pela Faap, na sexta, dia 10, a partir das 19h, com presenças de Antonio Prata (colunista da Folha e roteirista de “Avenida Brasil” e “Sob Pressão”), Duca Rachid (coautora de “Cordel Encantado” e “Joia Rara”) e Fernando Bonassi (coautor de “Carcereiros”). Eu, signatária deste blog, terei o imenso prazer em mediar a conversa. As inscrições, com entrada gratuita, estão abertas por este link e o encontro será no Teatro da Faap (Rua Alagoas, 903).
Na semana seguinte, uma série de outras mesas bacanas compõem a programação do BrPlot, fruto do crescimento do BrLab, evento ligado à Associação Brasileira de Roteiristas. A programação se estende de 10 a 18 de agosto e inclui, além da Faap, a Cinemateca Brasileira e o Centro de Pesquisa e Formação do SESC.
Confira abaixo as mesas planejadas para
Dias 11, 13, 14, 15 e 16/08
BrPlot: Centro de Pesquisa e Formação – Sesc SP
Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – 4º andar – Bela Vista
No dia 11, sábado, Carolina Jabor, Felipe Braga e Marcia Vinci discutem o papel do showrunner, com mediação de Giuliano Cedroni, a partir das 16h30, no Centro de Pesquisa e Formação – SESC.
O roteiro e o lugar de fala é o foco da conversa entre Anna Muylaert, Maton Olympio e Paulo Lins, com mediação de Juliana Vicente, na segunda, dia 13, às 19h, no Centro de Pesquisa e Formação do SESC-SP. A conversa, na ordem do dia, levanta várias questões: quem pode escrever sobre quem? Os roteiristas devem se sentir livres para falar sobre posições sociais que não vivenciam, escrever sobre dramas que não experimentaram? Ou será que cada vez mais é importante a proximidade do autor com o universo retratado? A mesa discutirá os desafios dos autores roteiristas diante das mudanças visíveis e urgentes da sociedade.
Criador de “3%”, primeira série brasileira original da Netflix, Pedro Aguilera se junta ao produtor brasileiro Rodrigo Teixeira no dia 14, a partir das 19h, no Centro de Pesquisa e Formação do SESC-SP, com mediação Thiago Dottori. Num mundo cada vez mais globalizado, as histórias cruzam fronteiras com mais facilidade e rapidez. Mas existe algum tipo de história específica capaz de agradar audiências no mundo inteiro? Quais tipos de drama, de gênero e de tema são capazes de atingir plateias em diferentes países? Há algum tipo de demanda por histórias locais com alcance global? Como identificar uma boa história capaz de viajar?
Aos interessados e admiradores da arte do roteiro, vale a visita. A programação completa está no site do Br
Há outras conversas bacanas programadas para o evento e vale a pena conferir no site do evento.
As inscrições podem ser feitas no site do Centro de Pesquisa e Formação ou nas Unidades do Sesc em São Paulo.
Todas as mesas serão transmitidas pela internet na página do BrLab no facebook: www.facebok.com/brlab
