Dos produtores do ‘Peixonauta’, ‘Ping e Pong’ tem parceria com Canadá
Chega amanhã cedinho à tela do Discovery Kids mais uma animação nacional: “Cantando com Ping e Pong”, no ar às 7h30 da manhã.
Como manda o foco do canal, o público-alvo são crianças em idade pré-escolar. A música aparece por toda a parte, dando a cada episódio um conceito e estilo musical distinto. Temos aí um grupo de amigos que moram no Jardim Din Don e encontram na música a solução para todo tipo de desafio. Ping é uma passarinha e Pong, um cachorro.
A produção é da TV PinGuim, que a essa altura tem suas criações – “Peixonauta” e “Show da Luna” – espalhadas por algo em torno de 90 países, dando à animação brasileira um status mundial que só a novela, no ramo do audiovisual brasileiro, possuía lá fora.
Os sócios da produtora, Célia Catunda e Kiko Mistrorigo, botaram uma animação brasileira na TV paga bem antes que as leis de incentivo da Ancine se aprimorassem e criassem esse mercado promissor que o segmento apresenta hoje. O começo do “Peixonauta” foi quase uma experiência de cobaia no ramo, recorrendo a recursos ainda pouco conhecidos oferecidos pelo BNDES. Vieram “O Show da Luna” (também exibido pelo Discovery Kids) e outros títulos, como “Gemini 8”, no ar pelo Disney Channel.
Com 52 episódios de sete minutos, e dirigida a crianças de até seis anos de idade, “Cantando com Ping e Pong” já nasce com carreira internacional certa, já que a série é coproduzida como Canadá, por meio da produtora Kondolole Films, juntamente com os canais públicos canadenses TVO, TFO e Tele Quebec.
O projeto nasceu a partir do edital de co-desenvolvimento entre Brasil e Canadá, realizado pela SPcine e Canada Media Fund, em 2015. Após o desenvolvimento, a série entrou em coprodução com quatro canais canadenses TVO, TFO, Tele Quebec e Knowledge Network e na América latina foi adquirida pela Discovery Kids.
A produção foi realizada em 18 meses, com roteiros escritos no Brasil e Canada e animação inteiramente produzida no Brasil.