Band comemora primeiros resultados de cortes de gastos
Depois de tantas demissões e programas cortados da grade da TV Bandeirantes, o grupo Bandeirantes de Comunicação acredita que começa a tirar o pé da lama.
A empresa divulgou as demonstrações financeiras em IFRS (International Financial Reporting Standards, normas internacionais de contabilidade), auditadas pela Ernst & Young (balanço 2018) que mostram melhorias substanciais.
Em 2016, o Ebitda (*) do grupo foi de R$ 13,6 milhões.
Em 2017, de R$ 143,2 milhões.
E em 2018, de R$ 207,4 milhões, registrando daí um crescimento de 45% em relação ao ano anterior
Além disso, o relatório de maio deste ano da Agência S&P Global Ratings elevou o rating corporativo e de emissão da Rádio e Televisão Bandeirantes S.A (principal empresa do Grupo Bandeirantes).
”Evoluímos muito e, mesmo cortando gastos, conseguimos lançar muitos programas novos adotando estratégias eficazes para enfrentar a crise do setor”, acredita Johnny Saad, presidente do Grupo Bandeirantes. “Preparamos e readequamos a Band para o futuro”, completa.
É de se esperar que os resultados animem a Band para novos investimentos.
É verdade que o grupo lançou novos programas, mas sob investimentos bastante modestos e, em alguns casos, como no programa de José Luiz Datena aos domingos e do Superpoderosas, matinal, insuficientes para fazer boas ideias decolarem.
Oxalá o balanço do caixa traga novo sopro de investimentos para o grupo.
(*) Como este não é propriamente um blog de economia, cabe aqui um glossário breve sobre o termo: Ebitda é a sigla em inglês para Earnings before interest, taxes, depreciation and amortization. Em português, “Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização” (também conhecida como Lajida). É um indicador muito utilizado para avaliar empresas de capital aberto.