Andréa Beltrão e Maurício Farias conversam com Bial sobre ‘Hebe’
Filme programado para estrear em circuito nacional no dia 26, “Hebe: A Estrela do Brasil” norteia o Conversa com Bial desta quarta, com as presenças da própria Hebe da ficção, no caso, Andréa Beltrão, e do diretor do filme, Maurício Farias, marido da atriz.
Com mais de 20 anos de casados, os dois colecionam também vários projetos profissionais juntos, como “A Grande Família” e “Tapas & Beijos”. No caso de “Hebe”, há o filme e a série, prevista para 2020, na Globo.
No programa, Andréa Beltrão confessa o que sentiu ao receber o convite para interpretar a estrela e o apoio do marido, durante o processo: “Eu logo aceitei o papel, mas também pensei que existem outras atrizes muito mais parecidas com a Hebe do que eu. Me perguntei como faria para representá-la de forma maior do que ela já é. Teve uma hora em que fiquei desesperada, mas o Maurício me ajudou muito.” O diretor complementa: “A ideia não era fazer uma imitação da Hebe. Falei para a Andréa que ela precisava fazer a Hebe dela.”
Andréa conta que sabia muito pouco sobre Hebe, a quem conhecia só por meio do programa. Esteve no sofá da própria uma vez, como relatou no último 8 de março, em entrevista na casa da apresentadora, ocasião em que foi lançado o primeiro trailer do filme.
“Hoje, parece que sou uma amiga dela. Foi muito bom. Eu me diverti muito”, celebra. “A Hebe fez só o primário, mas foi uma das maiores comunicadoras do Brasil. Ela tinha muita convicção para falar e se expor. Acabei pegando isso dela. Hebe era uma mulher, acima de tudo, pela liberdade.”
O roteiro do filme, parceria com a Globo Filmes, é de Carolina Kotscho, que também produziu um documentário sobre a apresentadora, a ser lançado mais adiante. O longa expõe a Hebe malufista e devota de Nossa Senhora, mas também contestadora a qualquer tipo de censura e ditadura. Era ainda uma mulher publicamente solidária a vítimas do HIV naquele primeiro momento da Aids, em que os doentes eram hostilizados pelo suposto pecado de pertencerem a um “grupo de risco”, como promíscuos e drogados.
Características que hoje seriam tratadas como paradoxos ajudam a compor no longa uma Hebe humanizada, dando ao espectador a chance de conhecer na seara doméstica uma figura pública sempre reconhecida por tanto brilho, do paetê às joias.
O Conversa com Bial vai ao ar logo após o Jornal da Globo, normalmente após a meia-noite.
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