Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

Band abre inscrições para ‘O Aprendiz’: sim, vem aí mais uma temporada

O publicitário Roberto Justus/Reprodução

A Band avisa que estão abertas as inscrições para mais uma temporada de “O Aprendiz”, com Roberto Justus e a promessa de R$ 1 milhão para o vencedor. As candidaturas estão valendo pelo site do programa.

Sem espaço para o formato na Record, onde o programa perdeu muita força, Jutus levou o formato para a Band, mas a audiência flopou ainda mais. Não há andorinha que faça verão sozinha nesse terreno. Com exceção de jogo de futebol com times fortes, única atração capaz de arrastar uma plateia inteira de um canal para o outro, não há programa que atraia mais público em uma emissora de audiência média inferior aos índices de outra TV de saldo maior no Kantar Ibope.

A Band não faz mais audiência que a Record nesse caso, ainda mais na faixa noturna, que traça uma distância normalmente maior entre as duas, com vantagem de Edir Macedo sobre os Saad.

Mesmo não tendo assim nenhuma brastemp, “O Aprendiz” terá nova temporada na Band e com um prêmio bastante atranete.

Para participar, o candidato tem de ser maior de idade e preencher o formulário disponível no site do programa, com as devidas demandas.

Os selecionados ficarão confinados por três meses, sem comunicação. As gravações estão previstas para acontecer a partir de março no Brasil e no exterior. As inscrições valem até o dia 31 deste mês.

Feita com fortes personagens da internet na última edição, O Aprendiz premiou Gabriel Gasparini, que além de R$ 1 milhão, levou um carro 0km e uma consultoria de José Roberto Marques, conselheiro do programa e dono do Instituto Brasileiro de Coaching (IBC), no valor de R$ 200 mil.

Marques, é bom lembrar, já foi alvo do nosso noticiário aqui por outras cenas, então na Globo, quando patrocinou uma equivocada ação de merchandising na novela “O Outro Lado do Paraíso”. Seu nome e instituto eram indicados a uma personagem que se descobria vítima de pedofilia em suas memórias de infância. Em vez de receber a sugestão de iniciar um tratamento psicológico, a menina recebia a recomendação para procurar um coach.

Na ocasião, os conselhos regionais e federal de Psicologia emitiram notas manifestando contrariedade ao que chamam de “desserviço da Globo à população”. O caso dividiu até a comunidade dos coachs.

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Cristina Padiglione

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