Estreia do Globoplay nos EUA reduz relevância de canal internacional
Alternativa mais interessante que um canal de TV, pronto para transmitir a programação em tempo real ou para ser visto sob demanda, o Globoplay chega aos Estados Unidos, maior comunidade de brasileiros no exterior, sob o claro risco de apressar o fim do canal internacional da marca.
Quer dizer, não é um risco sem todo o cálculo já feito para que a expansão da plataforma avance. É bem possível que o ganho sobre o lançamento supere o faturamento com assinaturas do canal internacional de TV. Insistir na exclusividade de um canal de TV, a essa altura, com tantas plataformas sob demanda atropelando a TV linear, é burrice. Além disso, o custo de assinatura de um Globoplay, ou ao menos o custo-benefício pela entrega do conteúdo, parece muito mais vantajosa.
Brasileiros residentes na Europa, África e Ásia, onde o canal internacional não está em qualquer lugar e custa caro, aguardam ansiosamente pela chegada do serviço.
A estreia nos EUA, onde moram mais de 1,4 milhão de brasileiros, será neste domingo (19). O menu abrigará mais de 500 títulos e o próprio conteúdo do canal internacional da Globo.
No Brasil, o serviço já é acessado por mais de 22 milhões de pessoas, a maioria ainda como plateia dos vídeos gratuitos.
Um evento de lançamento do serviço nos EUA está marcado para 5 de fevereiro em Miami, região com maior número de conterrâneos. A ocasião contará com direção de Raoni Carneiro e participação de Lázaro Ramos e da jornalista Mila Burns, apresentadora do Globo Notícia Américas. E terá direito a show de Thiaguinho, que terá sua última turnê, ‘Tardezinha’, transformada em uma série documental Original Globoplay. A plataforma também terá, ainda este mês, outro trabalho do cantor, o DVD Vibe.