‘Velho Chico’, ‘Justiça’, Selma Egrei e Marco Ricca são premiados na APCA
A Associação Paulista dos Críticos de Artes (APCA) votou, na noite desta quarta, os melhores do ano em Artes Plásticas, Literatura, Cinema, Música, TV, Rádio, Teatro e Teatro Infantil.
Como membro do grupo votante em televisão, anuncio aqui os vencedores desta categoria, com detalhes da votação. Houve muita saia justa nas categorias de Ator e Direção. Ficamos sinceramente divididos entre Rodrigo Santoro, que foi Afrânio na primeira fase da novela “Velho Chico”, com uma interpretação irrepreensível, e Marco Ricca, que foi Mão de Luva, um personagem inicialmente coadjuvante que ganhou o foco de atenções na novela “Liberdade Liberdade”.
Em direção, o dilema foi entre Luiz Fernando Carvalho, por “Velho Chico”, e José Luiz Villamarim, pela série “Justiça”.
Em ambos, acabamos concluindo pela escolha do voto a voto. E venceu a maioria.
Quem levou de lavada? “Velho Chico”, como novela, Selma Egrei, como atriz (ainda que a gente tenha sofrido muito por não premiar Adriana Esteves e Débora Bloch, excepcionais em “Justiça”, havia a convicção de que a Selma mereceu muito, por sua Encarnação em “Velho Chico”), e “Justiça” na categoria Séries. Houve também consenso sobre premiar Domingos Montagner, morto em setembro, ainda durante as gravações da novela “Velho Chico”, com o Grande Prêmio da Crítica. Decidimos contemplar o ator não só por seu último personagem, Santo, mas pelo conjunto da obra na televisão.
Eis a lista dos Melhores da TV em 2016 pela APCA:
Melhor Novela: Velho Chico, de Benedito Ruy Barbosa, Edmara Barbosa e Bruno Luperi, sob direção de Luiz Fernando Carvalho
Melhor Série: Justiça, de Manuela Dias, sob direção de José Luiz Villamarim
Melhor Atriz: Selma Egrei, por Encarnação, na novela Velho Chico
Melhor Ator: Marco Ricca por Mão de Luva na novela Liberdade Liberdade
Melhor Direção: José Luiz Villamarim, por Justiça
Melhor Infantil: Detetives do Prédio Azul (DPA), do canal Gloob, produzido pela Conspiração
Melhor Cobertura Rio 2016: SporTV
Grande Prêmio da Crítica: Domingos Montanger