Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

Elogiada pela critica, série ‘Zé do Caixão’ foi mais vista na Argentina

Bastante elogiada entre os críticos brasileiros, a série “Zé do Caixão”, com Matheus Nachtergaele, foi de certa forma uma decepção em audiência para o canal Space – no Brasil. Na Argentina, no entanto, a série, produzida pela Contente, foi uma grata surpresa. Ouso dizer que isso vale como indício de que los hermanos estão de fato mais maduros para captar conteúdos que fogem do beabá didático e mastigado, e vamos combinar que isso se reflete claramente na distância que nos separa da Argentina na produção de cinema. Basta dizer que eles não só emplacam finalistas na categoria de Filme Estrangeiro ao Oscar, como levam lá suas estatuetas.

Vão me lembrar que “A Regra do Jogo”, novela de João Emanuel Carneiro que não se curva ao didatismo folhetinesco, foi tão mal na Argentina, que saiu do ar após um mês. Pudera. Aquilo não é programa para a grade vespertina, como fez a Telefé, comparando a audiência da trama com o hit de “Dez Mandamentos”, a novela bíblica da Record, de diálogos mais que mastigados.

A surpreendente receptividade aos seis episódios de “Zé do Caixão”, cada um traçando um enredo sobre um filme da cinebiografia de José Mojica Marins, foi revelada por Silvia Elias, executiva da Turner, durante o Telas Fórum, que ocorreu esta semana em São Paulo.

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Cristina Padiglione

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