Universal TV propõe criação do Dia da Série e ganha audiência com efeméride
O Universal TV, ex-Universal Channel, criou um movimento nas redes sociais para instituir 20 de junho, solstício de inverno e noite mais longa do ano, como o Dia da Série. Se é para escolher uma data para a efeméride, que seja aquela em que agente possa passar mais tempo maratonando séries -mesmo que no tempo real essa história de noite mais longa seja só uma questão de segundos: o que vale é a sensação.
Pelos dados de audiência, o público comprou a ideia. Considerando o ranking de TV paga dos sábados de 2020, o canal obteve sua melhor colocação do ano com a programação especial do #DiaDaSérie (20/06), ficando em 4º lugar no horário nobre da pay TV (das 19h à 1h).
Considerando o dia todo, em relação aos sábados anteriores de junho (06/06 e 13/06), o canal cresceu 22% na média de audiência, com destaque para “Chicago P.D.”, exibida às 10h30, que teve 83% de progresso, seguida por “Chicago Fire”, no ar às 16h20, quando subiu 64%, e às 19h40, com 43% de vantagem.
As redes sociais, essenciais para promover o engajamento, integraram uma ação ocorrida no Twitter, Instagram, TikTok e Facebook. Mais de 13 milhões de pessoas foram impactadas com conteúdo do próprio canal e de um time de influenciadores especialistas em séries ao longo de uma semana. No Instagram, foram mais de 1 milhão de interações do público, entre curtidas, cliques e comentários.
E, charme à parte, o filtro produzido para Stories, “Que Série me Representa?”, foi baixado mais de sete mil vezes, aí incluindo títulos de canais e plataformas diversas.
No momento, eu não diria que alguma série me representa, mas gostaria de estar naquele universo de “Todas as Mulheres do Mundo”, atualmente em cartaz no Globoplay, homenagem a Domingos de Oliveira. Adoraria ser amiga daquela gente interessante.
Já quis também ser amiga das meninas de “Sex and The City”, ser vizinha de Rui e Vani nos “Normais” e do Jerry Seinfeld em “Seinfeld”, mas poderia trocar tudo isso por um passeio na Madison Avenue nos anos 1960 para apoiar Peggy Olson e Joan Holloway na famosa agência Sterling Cooper onde Don Draper seduzia todas as mulheres.