Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

TV Cultura remixa hino de Pelé a São Paulo com Jazz Sinfônica

Pelé gravou depoimento inédito para celebrar versão de sua música com a Jazz Sinfônica / Reprodução

A TV Cultura produziu um videoclipe em homenagem a São Paulo com a remixagem de um hino que Pelé gravou em homenagem à cidade, “São Paulo Não Pode Parar”.

A remixagem partiu de um arranjo inédito feito pela Orquestra Jazz Sinfônica de São Paulo, grupo antes abrigado pela Secretaria de Cultura do Estado e desde o ano passado pertencente à alçada da Fundação Padre Anchieta, mantenedora da TV Cultura.

A partir da gravação de Pelé, um filme une a voz do craque da bola aos instrumentos da Sinfônica. Mineiro de Três Corações e criado ídolo sob a grife do Santos Futebol Clube, de cidade vizinha à capital paulista, Pelé deu uma declaração sobre o feito, festejando a emoção de ver sua canção rearranjada pela Jazz Sinfônica.

O curta vai ao ar logo após o Jornal da Cultura, nesta segunda-feira (25), dia em que a Pauliceia completa 467 anos. A seguir, o clipe será distribuído ao longo da programação da emissora.

Diretor executivo da Jazz Sinfônica, Fábio Borba explica que imagens antigas de Pelé foram editadas no clipe, com imagens icônicas da cidade e do rei do futebol, que completou recentemente 80 anos.

A TV Cultura passa a contar com um espaço exclusivo para a Jazz Sinfônica Brasil em sua sede, local que será batizado com o nome do maestro Cyro Pereira, cofundador da orquestra. No local funcionará toda a parte operacional da filarmônica, que tem Ruriá Duprat como novo diretor artístico.

Como sede do grupo, a TV Cultura definiu o Teatro Franco Zampari. Nele, a orquestra fará ensaios e apresentará concertos, numa localização de bom acesso para o público, vizinho da Estação Tiradentes do Metrô.

Novo diretor artístico da orquestra, Ruriá Duprat, maestro, arranjador, produtor, compositor e pianista trabalhou com artistas como Lenine, Zizi Possi, Gilberto Gil, Tom Zé, Maria Rita, Arnaldo Antunes, Samuel Rosa, Diana Krall, Randy Brecker, Angelique Kidjo e Stanley Jordan, Rodrigo y Gabriela, entre outros.

Ruriá ostenta um troféu do Grammy Americano na categoria de Melhor Álbum de Jazz Contemporâneo, pela produção e arranjos do CD “Randy in Brasil”, do trompetista norte-americano Randy Brecker.

Seus últimos trabalhos incluem a coordenação artística das turnês de Andrea Bocelli no Brasil, a produção e arranjos do álbum L.I.K.E de Vitória Maldonado e Ron Carter, contrabaixista norte-americano, e arranjos para a turnê 2017 do tenor Plácido Domingo.

Além de Ruriá, a Jazz Sinfônica ainda terá João Maurício Galindo, Tiago Costa e Fábio Prado como regentes.

As mudanças no âmbito da orquestra incluem ainda um conselho para decidir o conteúdo e uma série de outras decisões que dizem respeito às diretrizes da orquestra, que será formado pelos maestros Ruriá Duprat, João Maurício Galindo e Tiago Costa, além do Diretor Executivo da Jazz Sinfônica, Fábio Borba, que também é diretor de rede e de projetos da TV Cultura, como o clipe de Pelé.

A TV Cultura lançou, no final de 2020, um documentário especial sobre os 30 anos da Jazz Sinfônica Brasil e exibiu um clipe com Maria Luiza Jobim, filha de Tom Jobim, que relembra a participação do maestro no concerto da Jazz Sinfônica, em 1990, durante a 21ª edição do Festival de Inverno de Campos do Jordão.

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Cristina Padiglione

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