Prime Video ganha novas proporções com a compra da MGM
O leão da Metro-Goldwyn-Mayer foi engolido pela Amazon por US$ 8,45 bilhões (R$ 44,9 bi), segundo o site Deadline. A compra de um dos maiores estúdios de Hollywood é a maior incursão da gigante de comércio eletrônico no universo do entretenimento e visa ao fortalecimento de seu serviço de streaming, que passa a contar com franquias como 007, Rocky Balboa, Pantera Cor-de-Rosa e Robocop.
Na semana passada, não custa lembrar, a WarnerMedia anunciou a aquisição do Grupo Discovery, num negócio de US$ 150 bilhões (quase R$ 800 bilhões), que resultou em um grupo maior que a Netflix.
A empresa se manifestou em nota: “A Amazon ajudará a preservar a herança da MGM e seu catálogo de filmes, e fornecerá aos clientes um acesso maior a estas obras. Através da aquisição, Amazon vai empoderar a MGM a continuar a fazer o que faz melhor: contar ótimas histórias”.
O catálogo da MGM inclui mais de 4 mil filmes, com títulos como como “O Silêncio dos Inocentes”, “Thelma e Louise” e “A Pantera Cor-de-Rosa”, além de 17 mil séries televisivas, entre elas, “Fargo”, “The Handmaid’s Tale” e “Vikings”.
Os dois negócios –o da Warner com a Discovery e o da Amazon com a MGM– ainda precisam ser aprovados pelos órgãos regulatórios dos Estados Unidos, onde estão as sedes das empresas, mas refletem o mesmo movimento: a tentativa de não se deixar engolir pela Netflix, que cresceu em proporções muito maiores do que a perda de assinantes de TV linear.
Também nesta quarta, a HBO avisou que chega por aqui no dia 29 de junho a HBO MAX, seu novo streaming, agora englobando títulos do Cartoon, futebol da Champions League e produções antes restritas à Warner.
É nesse cenário de gigantes que a Globo tenta sobreviver como líder do consumo de TV no Brasil, alimentando velozmente seu catálogo de streaming pelo GloboPlay.