Aclamada escritora nigeriana, Chimamanda Adichie grava Roda Viva
Dona de uma obra exemplar com alcance mundial, a escritora nigeriana Chimamanda Adichie gravou entrevista remota ao Roda Viva, da TV Cultura, ainda sem data de exibição marcada.
A conversa foi conduzida por Vera Magalhães, apresentadora do programa, com uma bancada composta apenas por mulheres. Lá estavam as escritoras Djamila Ribeiro e Carla Akotirene Santos, e as jornalistas Carol Pires, Adriana Ferreira Silva e Marcella Franco.
Chimamanda Ngozi Adichie, 53 anos, notabiliza-se pela defesa de valores feministas e é reconhecida como uma das mais importantes jovens autoras anglófonas, capaz de atrair toda uma nova geração de leitores de literatura africana.
Nascida no estado de Anambra, Chimamanda cresceu na cidade universitária de Nsukka, no sudeste da Nigéria, onde fica a Universidade da Nigéria. Seu pai, James Nwoye Adichie, era professor de Estatística na universidade. A mãe, Grace Ifeoma, foi a primeira mulher a trabalhar como administradora no estabelecimento.
A escritora estudou medicina e farmácia por um ano e meio na mesma faculdade e aos 19 anos, foi estudar Comunicação e Ciências Políticas na Universidade Drexel,na Filadélfia, nos Estados Unidos. A seguir ingressou na Universidade de Connecticut para ficar perto da irmã. Em 2003, completou seu mestrado em escrita criativa na Universidade Johns Hopkins de Baltimore, e em 2008, recebeu o certificado como mestre de artes em estudos africanos pela Universidade de Yale.
Seu primeiro romance, “Purple Hibiscus” (“A Cor de Hibisco”) saiu em 2003. Veio então “Half of a Yellow Sun” (“Meio Sol Amarelo” (Knopf/Anchor), em 2006, e o Prêmio Orange Prize em ficção.