Camila Pitanga ganha homenagem no festival de cinema do Ceará
Atriz e embaixadora da ONU Mulheres no Brasil, Camila Pitanga será uma das personalidades homenageadas no 32º Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema, que vai de 7 a 13 de outubro em formato presencial em Fortaleza.
Porta-voz de diferentes causas do país, Camila tem uma trajetória em sintonia com o foco da edição do evento neste ano: mostrar os diferentes Brasis que cabem dentro do Brasil. A atriz será agraciada com o Troféu Eusélio Oliveira no encerramento do festival.
Formada em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro com habilitação em Teoria Teatral, Camila foi vencedora do prêmio de melhor atriz pelo Festival do Rio com o longa “Eu Receberia as Piores Notícias de Seus Lindos Lábios” (2011), filme que marca o início de sua parceria com Beto Brant, cineasta com quem dirige o documentário sobre seu pai, Antonio Pitanga, “Pitanga” (2017), que lhe concedeu o prêmio de Melhor Filme Brasileiro durante a 40ª Mostra de SP.
Atriz ela é desde os 5 anos de idade, quando surgiu no filme “Quilombo” (1986), de Cacá Diegues. Estudou no Tablado, conceituada instituição de ensino de artes dramáticas no Rio, debutou na TV pela minissérie “Sex Appeal” (1993), da Rede Globo, e esteve em várias novelas, a saber, “Fera Ferida”, “A Próxima Vítima”, “Porto dos Milagres” “Mulheres Apaixonadas”, “Lado a Lado” e “Paraíso Tropical”, onde ganhou protagonismo com sua Bebel.
Estrelou a série “Caramuru – A Invenção do Brasil” (2001), fez “Redentor” (2004), de Claudio Torres, “O Signo do Caos” (2005), de Rogerio Sganzerla, e “Sal de Prata” (2005), de Carlos Gerbase. E participou da comédia popular “Saneamento Básico, O Filme” (2007), de Jorge Furtado, ao lado de Wagner Moura, Fernanda Torres, Lázaro Ramos e Paulo José.
No ano passado, a atriz trocou os quase 20 anos de exclusividade com a Gloo por um novo contrato com a HBO Max, onde planeja atuar e participar de novos projetos como criadora.
Camila acaba de filmar a primeira etapa de “Malês”, filme dirigido por seu pai, Antonio Pitanga, ainda sem data de estreia, e assina a produção executiva de “Iemanjá”, longa em fase de produção do diretor Carlos Saldanha, que transportará o universo dos orixás para o mundo dos super-heróis.