Brasil lidera conversa sobre Super Bowl no Twitter, fora dos EUA
Quem entende de futebol americano por aqui? Quem é esse tal de Tom Brady, além de marido da Gisele Bündchen? Aos que se espantam com a repercussão crescente que o assunto vem ganhando por essas plagas, convém informar: com 1,5 milhão de tweets, o Brasil foi o país que mais comentou o Super Bowl no Twitter, na noite de domingo, fora de seu habitat, os Estados Unidos. Há mais de 20 anos, o evento é tratado como conteúdo que possui os intervalos mais caros da TV americana. Atualmente, um comercial de 30 segundos chega a custar US$ 5 milhões.
No Brasil, como endossaram os divertidos responsáveis pela transmissão via ESPN, Everaldo Marques e Paulo Antunes, o custo não chega a tanto, claro, mas fica muito além do preço normal de tabela de uma ESPN, que abarrotou a transmissão com muita propaganda. O próprio Marques atingiu os TTs (Trending Topics) do Twitter por ter chamado Lady Gaga, que se apresentou com megashow no intervalo, de “ridícula”. Quem ouviu e acompanha o estilo da ESPN nas transmissões da NFL sabe que o termo foi, na verdade, um elogio rasgado, mas as críticas na rede de microblogs levou o narrador a se desculpar e explicar o caso, por mais de uma vez. “Você é ridícula” denota, no modo de narrar de Marques, algo como “ridícula de tão absurda, de tão grandiosa”, nada abaixo disso.
No mundo todo, a vitória do New England Patriots (@Patriots) sobre o Atlanta Falcons (@AtlantaFalcons) gerou 27,6 milhões de Tweets. No Brasil, o pico se deu às 23h29, quando @LadyGaga encerrou seu supershow do intervalo. O seguno maior pico foi às 23h16, quando a cantora desceu do teto do NRG Stadium pendurada por cabos. E o terceiro, à 1h27, quando o @Patriots consumou sua vitória de grande virada.