Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

Audiência dos canais de notícias cresce desde março, movida pela temperatura política

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A GloboNews subiu de 14º lugar para o 10º posto, e depois 9º, entre os meses de março e maio deste ano, no ranking dos canais pagos mais vistos no Brasil, segundo dados do Kantar IBOPE Media.

A BandNews também cresceu, indo da 48ª para a 43ª posição, de março a abril, mantendo tal condição em maio, mas com acréscimo de audiência.

A RecordNews, que tem outra parcela relevante de público por meio do sinal aberto, aparece em 65º lugar no ranking que mensura a TV paga em março, subindo para 64º em abril e maio, com audiência também em ascensão.

Confira os números:

GloboNews
Março: 0,51 ponto e 1,04% de share (participação entre os televisores ligados)
Abril: 0,64 ponto e 1,32% de share
Maio: 0,86 ponto e 1,75% de share

 

BandNews
Março: 0,13 ponto, com 0,26% de share
Abril: 0,17 ponto, com 0,35% de share
Maio: 0,20 ponto, com 0,42% de share

 

RecordNews
Março: 0,06 ponto, com 0,13% de share
Abril: 0,07 ponto, com 0,14% de share
Maio: 0,08 ponto, com 0,15% de share

 

Embora a temperatura do noticiário político não arrefeça desde a eleição de 2014, alguns episódios são essenciais para reaquecer a audiência dos canais do gênero. No ano passado, o processo de votação do impeachment de Dilma Rousseff bateu todos os recordes da GloboNews. Este ano, a delação do empresário Joesley Batista, que resultou em vários pedidos de impeachment do atual presidente, Michel Temer, trouxe novo ânimo ao consumo de notícias, no meio do mês de maio. Pouco antes disso, foi a expectativa em torno do depoimento do ex-presidente Lula, e o depoimento em si, ao juiz Sérgio Moro, que gerou grande interesse do público.

Nos EUA
O mesmo vem acontecendo com os canais de notícias nos Estados Unidos, com uma audiência alimentada basicamente pelas controvérsias em torno do presidente Donald Trump. Segundo reportagem publicada hoje pelo jornal Folha de S.Paulo, a busca por informações cresceu no 2º trimestre do ano. A MSNBC, crítica ao governo, cresceu até mais do que a FOX News, canal que mais poupa o presidente. A CNN, alvo preferencial de Trump, no entanto, teve o menor avanço entre todas do gênero.

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Cristina Padiglione

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