Ana Paula Padrão reforça militância pela causa feminina na direção da revista ‘Cláudia’
A chegada de Ana Paula Padrão ao cargo de diretora da Revista Cláudia (Ed. Abril), vem endossar um trabalho que ela desenvolve há anos à frente de causas femininas (mais que feministas), e de ações (mais que teorias) em favor da mulher. Proprietária e titular do site Tempo de Mulher, com assuntos prioritariamente voltados aos interesses femininos, Ana Paula está nesse bonde muito antes que o termo “empoderamento” virasse modinha de marketing apegada a bandeiras politicamente corretas.
O histórico de alguém que até hoje poderia estar desfrutando da comodidade das bancadas de telejornais (o posto mais bem pago do jornalismo) diz muito. Em vez de espichar sua presença nesse papel, até que se cansassem dela, Ana Paula saiu do pódio, fugiu da zona de conforto e foi até o Afeganistão, nos dias de maior conflito. Foi à África, em dias de pânico pelo Ebola. Foi atrás da notícia in loco.
Na Band, entregou-se às pedras de uma vidraça inédita em seu longo currículo: o mundo do entretenimento. Como apresentadora do bem sucedido “Masterchef”, ouviu as críticas iniciais, de quem estaria ali só como alegoria, e logo transformou sua presença em papel essencial para a boa amarração do programa.
E quando a coisa começa a ficar confortável, bingo, ela arruma mais uma tarefa que lhe traga frescor à rotina. Ana Paula assume em 1º de agosto o comando da “Cláudia”, unindo seu histórico ao da publicação feminina mais tradicional do País.
O posto de diretora adjunta da “Cláudia” fica com a jornalista Guta Nascimento, que acumula passagens por Globo, SBT e Band, tendo trabalhado com Ana Paula na Record e na implantação e desenvolvimento de projetos femininos da seara digital.