Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

Por onde anda Markinhos Moura? Ídolo dos anos 80 está em leitura de roteirista da Globo

Markinhos Moura, sucesso na cena musical comercial dos anos 80, hoje no palco como ator

“Meu mel não diga adeus / Eu tenho tanto medo / De ficar sem o teu Amor (…)” e por aí vai.

Ídolo da cena musical dos anos 80, Markinhos Moura participa hoje da leitura dramática do segundo texto do ciclo Cena 10, que vem ocupando o Teatro Augusta às terças, em edições quinzenais.

A Fera é assinada por Vitor de Oliveira, roteirista de O Astro, I Love Paraisópolis e da versão internacional de Tieta, adaptada recentemente para o México. Vitor também está em cartaz no Augusta com Bruta Flor, texto que assina com Carlos Fernando de Barros.

Aqui, Moura dá voz ao conservador padre Totonho, que defende conselhos pudicos à protagonista, dona Norma.

Estamos então no Rio de Janeiro dos anos 50 quando encontramos Norma, descrita como “uma pacata e romântica dona de casa, insatisfeita pela falta de atenção do marido, o distraído Nestor. Norma terá sua rotina afetada por uma carta de conteúdo erótico assinada por um tarado, autodenominado “A Fera do Andaraí”.

A correspondência vai mexer com toda família. A filha Daisy acha que a carta é para ela, causando ciúmes no namorado, Johnny.

Norma desconfia do peixeiro sedutor, Calisto, e acaba entrando em parafusos com os conselhos opostos vindos do Padre Totonho e da prima despudorada Marlene, que povoa as fantasias do inocente Júnior, filho de Norma.

E, como pede uma boa comédia de situação, a confusão se completa quando Nestor descobre a carta e decide ir à caça da tal fera. Em cena, desfilam amor, casamento, religião, feminismo e conservadorismo, numa época marcada pela hipocrisia, mas também por paixões exacerbadas.

Martha Merola e Maurício Machado fazem o casal protagonista. Guilherme Chelucci (que foi Tarzam em Haja Coração e salvava Grace Gianoukas do meio da floresta, lembra?) será o peixeiro Calisto. Letícia Cannavale é Marlene, professora de francês. Tem ainda Tiago Pessoa, Félix Graça e Anny Hipólito.

A leitura dramática começa às 19h30 desta terça, no Teatro Augusta (Rua Augusta, 943). A entrada é franca, mas é de bom tom levar 1 kg de alimento não perecível para doação a instituições carentes.

Curta nossa página no Facebook e siga-nos no Twitter

Cristina Padiglione

Cristina Padiglione