Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

Lillian Witte Fibe está de volta ao noticiário diário, pela Veja online

Lillian Witte Fibe estreia segunda, às 15h, ao vivo, na TVeja

A jornalista Lillian Witte Fibe volta ao noticiário diário com um blog pela Veja online, participação na TVEJA ao lado de outros jornalistas da casa e comentários ao vivo pelas redes sociais da revista da Abril. A estreia está marcada para esta segunda, dia 9, ao vivo, pela TVEJA.

Formada em Jornalismo pela USP desde 1973, ela estreou na TV em 82, como comentarista de Economia da Band. Assumiu o mesmo papel na Globo, e fez história pelo tom incisivo, à época pouco usual na Globo, com que sabatinou a então ministra da Fazenda de Fernando Collor, Zélia Cardoso de Mello, em 1990. A partir daí, amargou um período de pouca frequência no vídeo, o que motivou sua contratação pelo SBT, onde foi transformada em apresentadora de telejornal. (Não me contenho em fazer aqui um à parte: quem diria que o Silvio Santos, que já lançou Lillian Witte Fibe em bancada de telejornal, investiu em Jô Soares como apresentador de talk show e abriu espaço para grifes como Serginho Groisman e Marília Gabriela, hoje se renda a um Dudu Camargo? Saudades daquele Abravanel).

Bem conceituada como apresentadora no SBT, Lillian logo foi seduzida a voltar para a Globo, primeiro no comando do “Jornal da Globo”. Foi a primeira apresentadora do “Jornal Nacional”, em 1996, quando a direção da emissora finalmente tomou coragem para trocar locutores por jornalistas na bancada. Em 2000 iniciou carreira na internet, passando pelos portais Terra e UOL. No Terra, protagonizou um dos primeiros vídeos a de fato viralizar na internet, quando noticiou a prisão, no Aeroporto de Miami, de um casal de velhinhos que levavam 10 mil tabletes de ecstasy na bagagem. A jornalista, que na TV deixara a ideia de ser muito séria no vídeo, o que aliás estampava a matéria de capa de uma edição da Veja em 1994, caiu na gargalhada e mal conseguiu terminar a notícia.

Matéria de capa da ‘Veja’ impressa em 1994

Até o ano passado, a jornalista era vista semanalmente no “Programa do Jô”, compondo uma mesa de jornalistas que se tornou conhecida como “As Meninas do Jô”, discutindo o noticiário político.

Na reportagem em que a revista há pouco anunciou sua contratação, Lillian se mostra preocupada em combater as fake news.

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Cristina Padiglione

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