Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

Por falar em criança… Discovery Kids encomenda 3ª temporada do ‘Zoo da Zu’, série indicada ao Emmy

A série 'Zoo da Zu', produção da Boutique Filmes para o Discovery Kids

Enquanto a TV aberta delega para a TV paga a missão de fazer as crianças das novas gerações terem alguma relação com a TV linear, os canais por assinatura aproveitam a oportunidade. Líder no segmento de TV paga, o Discovery Kids anuncia a produção da 3ª temporada da série “Zoo da Zu”, que mereceu uma indicação ao Emmy Internacional em 2015. A produção é da Boutique Filmes.

Com estreia marcada para 2018, a nova temporada terá 15 episódios de 30 minutos cada, estrelados pela menina Zu (Bela Fernandes), o irmão Eric (Bebeto Coregio) e a dupla de amigos Nuno (Erick Ryu Murakami) e Lila (Duda Pimenta). Juntos eles vencem desafios e vivem aventuras relacionadas ao fascinante mundo dos bichos que vivem no zoológico da família de Zu.

Os episódios inéditos serão marcados pela chegada de novos personagens ao zoológico. Um grande mistério mudará a rotina de todos e valerá como fio condutor da série.

O Zoo da Zu é uma das dez propriedades que a Discovery oferece atualmente para licenciamento, com as devidas restrições ao que convém ou não para a criançada. Para o próximo ano, a franquia promete lançar uma linha de livros educativos de “O Zoo da Zu” com a Ciranda Cultural, uma linha de festas inspirada na série com a Regina Festas e a boneca da Zu, lançamento previsto para a Feira de brinquedos Abrin 2018.

Muita gente torce o nariz para esse mercado paralelo que tenta seduzir a criança por meio de seus personagens queridos, mas, a verdade, e falo com conhecimento de causa, é que se você não encontra produtos dos personagens brasileiros nas prateleiras de festas e brinquedos, a Disney e afins estarão lá, ocupando esse espaço. Nada contra o Mickey, porém, tudo a favor da economia local: havendo bom senso na opção de produtos oferecidos – salgadinhos trash, por exemplo, não são bem-vindos – o licenciamento de produtos é válido e pode alimentar parte dos gastos investidos na produção de um programa bacana.

 

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Cristina Padiglione

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