‘Brasil a bordo’ aposta em um humor que perdeu a graça: estreia na Globo
Como os diálogos são diretos, não requerem cérebro ou perspicácia para serem compreendidos, pode até ser que a audiência disposta a relaxar e não ter nada para pensar compareça diante de “Brasil A Bordo”, novo seriado de Miguel Falabella na Globo. Há mais de um ano disponível na Globo Play, o título chega nesta quinta-feira à tela da TV.
Não digo que um sorriso não possa ser arrancado do espectador. Duetos entre Arlete Salles e Luís Gustavo, em revezamento com Marcos Caruso e o próprio Falabella, sempre são bem-vindos. Mas o texto é recheado de piadas que já não fazem rir. Não é que não se possa debochar da idade avançada ou da homossexualidade, mas fazer graça com esses alvos, atualmente, pede mais originalidade, o que “Brasil a Bordo” definitivamente não tem.
Assisti ao primeiro episódio e fiquei constrangida pelo histórico dos veteranos, incluindo o próprio Falabella, que já fez seriados bem melhores.
Sinopse: Em ‘Brasil a Bordo’, seriado de autoria de Miguel Falabella e direção geral e artística de Cininha de Paula, o público acompanha o dia a dia da família Cavalcanti, dona da Piorá Linhas Aéreas, uma companhia de aviação falida que cruza os céus transportando tipos populares e excêntricos. Após inúmeras falcatruas nos negócios, Berna (Arlete Salles), a matriarca dos Cavalcanti, conseguiu afundar a Piorá. Com a empresa proibida de voar, por decisão judicial, a família não teve dinheiro nem para concluir a reforma da casa. Restou a eles, além de desviar dos sacos de cimento que transformaram a mansão onde moravam em um grande canteiro de obras, aprender a contornar também a nova situação financeira. Um juiz decide que a empresa poderá voltar a funcionar, desde que os funcionários tenham participação no quadro diretor da companhia.
Quando: Quinta, após o “BBB18”
Onde: TV Globo
Cotação: RUIM