Alexandre Nero honra inventividade do ‘Adnight’
Crédito: Maurício Fidalgo/DIVULGAÇÃO
Conheço muita gente do meu circuito que torceu nariz para o ‘Adnight’, novo programa de Marcelo Adnet na Globo.
Eu gosto do programa. Digo que sempre esperam saltos mortais do Adnet e, quando isso não vem, uma parte da plateia acha pouco. Não é. Qualquer cambalhota de um sujeito inventivo como ele fica acima da média, e bem acima, da atual mediocridade estabelecida. Cada convidado merece uma edição personalizada, com jogos capazes de despertar o que há de mais inesperado em cada um. Fora cenário e apresentador, é um programa sem template.
Daí que a edição desta quinta tem como convidado um outro inventivo acima dos patamares medianos do nosso tempo. Alexandre Nero é, com toda a certeza, o convidado mais fora da curva, no melhor sentido, que já passou por esta curta carreira do ‘Adnight’. Músico, ator e um pouco escritor, não se permite enquadrar nas perguntas dos melhores entrevistadores, o que faz de seu repertório sempre um conteúdo que vale a pena ser conhecido.
“O artista costuma deixar maturar muito antes de se mostrar para o público e ali eu teria que improvisar”, celebrou Nero. Uma coisa é exercitar o improviso e o desapego com nossos ‘erros’ num ensaio – pois ensaios servem para isso e não tem ninguém olhando –, mas saber que teria que fazer isso para milhões de pessoas assistindo, me tremi todo. Só vou parar de usar fralda depois do programa ir ao ar”, disse ele, aos risos.
Durante a edição, Nero ancora ainda o ‘Telejornal Adnight’ e refaz a parceria feliz com Lília Cabral, que foi seu par em ‘Império’.
No ar nesta quinta, lá pelas 23h30, depois da excelente ‘Justiça’, na Globo.
