Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

Chamada que anuncia volta de ‘Amor de Mãe’ traz spoiler sobre Marconi

Sandro (Humberto Carrão) segura Marconi (Douglas Silva) em "Amor de Mãe"/ Reprodução

Com imagens prontas para cutucar a memória afetiva dos de “Amor de Mãe”, ou mesmo o interesse de quem não conhece (e está perdendo uma boa produção) a novela de Manuela Dias, a primeira chamada para a volta do folhetim das nove da Globo traz imagens de empenho da equipe comandada pelo diretor José Luiz Villamarim, incluindo aí câmeras, técnicos e atores como Regina Casé, Taís Araújo, Thiago Martins e Adriana Esteves.

O filminho mostra os cuidados de higienização da produção, das máscaras e macacões descartáveis usados nos bastidores, tudo borrifado pelo álcool em gel, até microfones e equipamentos esterilizados.

Mas a chamada traz também um spoiler: a morte de Marconi (Douglas Silva), antigo amigo de Sandro (Humberto Carrão), sob o olhar de Raul (Murilo Benício), o pai contrariado com aquela amizade. “Respira, respira!”, pede Sandro, enquanto segura o rosto do amigo entre as mãos, em uma operação policial.

Quase ao final da chamada, vem o convite: “Chega de saudade”, convidando o público a retomar o enredo.

A novela voltará ao ar a partir do dia 1º de março em sistema de compacto por duas breves semanas. As cenas inéditas só estarão no ar a partir do dia 15, sob o contexto da pandemia, com personagens usando máscaras e sendo até infectados pela Covid-19, condição que atingirá Betina (Ísis Valverde) e Lídia (Malu Galli).

Esta etapa, infelizmente, terá apenas 23 capítulos, metade do que a novela ainda teria até o fim, caso não tivesse sido interrompida pela pandemia. O fato de sua protagonista, Regina Casé, ter mais de 60 anos, e portanto pertencer ao grupo de risco, pesou para que o expediente fosse mais breve. Mas a Globo queria, sobretudo, poder encerrar a trama interrompida, com a dignidade que a história merece.

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Cristina Padiglione

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