Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

Com duas horas de duração, entrevista de Jô a Porchat será exibida em duas partes

Porchat e Jô, ao fim da gravação, em breve conversa intimista. Foto: Cristina Padiglione/TelePadiPress

Nesta segunda, 16 de abril, Fábio Porchat quase perdeu a hora do “Papo de Segunda”, programa que apresenta às segundas-feiras no GNT, ao vivo. A primeira entrevista dele com Jô Soares, agendada para esta segunda-feira, tinha apenas esta restrição: o titular do programa da Record precisava sair de cena em tempo de chegar ao bairro do Aeroporto, do outro lado da cidade, onde fica o estúdio que transmite ao vivo o programa do canal pago, às 21h30. Quase não deu tempo.

Iniciada pouco antes das 18h, a conversa durou duas horas e englobou ótimas histórias de bastidores, brincadeiras com o stand up Paulo Vieira, que sempre sonhou em ser entrevistado por Jô, declarações de afeto entre entrevistador e entrevistado, e uma conversa que já parecia se esquecer que ali estavam câmeras e plateia, de tão à vontade que ambos se mostravam na ocasião.

E já que a conversa foi ótima, para que cortar? A Record, a pedido de Porchat, irá exibir o papo em duas edições, na quarta e na quinta-feira. Afinal, não é todo dia que a emissora tem uma grife como esta endossando seus créditos.

Jô lembrou que a entrevista que ficou lhe faltando, entre as mais de 15 mil feitas em 29 anos, do SBT à Globo, foi justamente com Silvio Santos. Mas fez questão de recordar que entrevistou Edir Macedo, ainda no SBT, e que este lhe confidenciou algumas revelações que não deveriam vir à tona. “Ahhhh”, lamentou a plateia. Curiosidade geral.

Só fez uma crítica à emissora, e vamos ver se isso irá ao ar. Jô disse que em vez de investir em um polo de produção no Rio, onde já estava a Globo, a Record deveria investir em um grande espaço de teledramaturgia em São Paulo, carente desse nicho.

De todo modo, o ex-funcionário do SBT e da Globo enalteceu o valor da Record na sua história. Ao dizer que não sentia saudades do expediente da TV, endossou que cumpriu sua missão e só sentia falta das edições com “As Meninas do Jô”, quando conversavam sobre política. “Se eu sentisse falta”, avisou, “poderia estar ainda na TV”, completou, sugerindo que tinha escolhas para permanecer no ar.

De quebra, a Record exibiu um trechinho de “Família Trapo”, programa que tinha Jô no elenco e no roteiro, dividido com Carlos Alberto de Nóbrega. Parte do rico acervo da Record da era dos Machado de Carvalho, a cena havia sido negada à Globo quando Bial entrevistou Jô, no fim do ano passado.

Com o joelho direito “fodidíssimo”, como disse, em função de uma overdose de exercícios de remo, Jô entrou e saiu do palco com apoio de seguranças. Porchat pediu que a plateia não o fotografasse durante essa breve caminhada com dificuldade. Por isso, o programa não o mostrará chegando, como é praxe com os demais convidados, abrindo já com sua presença no sofá.

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Cristina Padiglione

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