Com mais histórias de vida, The Voice+ trouxe nova perspectiva para o reality show
O “The Voice+”, feito para candidatos acima dos 60 anos, termina neste domingo (4), às 14h10, na Globo, com saldo muito positivo.
Com alto nível de excelência entre os candidatos, algo realmente muito primoroso em termos de qualidade dos participantes, o programa apresentou histórias de vida e perspectivas de superação muito maiores do que as versões do “The Voice Brasil” e “The Voice Kids”.
Mulheres (e foram pelo menos três a confessar) adiaram seus sonhos de cantar em função de casamentos com homens que não foram capazes de enxergar seus desejos.
Outros, casos de Cláudia e Dudu França, tiveram sucesso em determinada época, mas foram tragados pela rotatividade comercial da indústria fonográfica. Teve até gente cantando a própria música, como Ronaldo Barcellos, compositor do sucesso “A Namoradeira”, sucesso na voz de Cláudio Zoli.
“Parece até que a música é sua”, elogiou Claudia Leitte no primeiro episódio. “A música é minha”, rebateu ele. “Ela paga a minha conta de luz até hoje”, complementou.
Senhorinhas e senhorzinhos foram vistos em momentos de esplendor. Conhecemos Abadia Pires, que trouxe Fernando e Alexandre Pires ao mundo, endossando que os meninos têm DNA.
A temporada que se encerra neste domingo foi, enfim, uma grata surpresa. Candidatos acima dos 60 reforçaram que não há idade para se realizar sonhos. E trouxeram larga bagagem aos seus relatos, o que inevitavelmente é inferior ao “The Voice Brasil” e ao “The Voice Kids”.
Que venham outros “The Voice+”. As inscrições para uma segunda temporada foram abertas ainda no início desta safra.
Em tempo: a primeira edição do “The Voice+”, ocorrida após a publicação deste post, foi vencida por Zé Alexandre, 63 anos, por meio de voto popular. Merecido: ele de fato fez a melhor apresentação da final.