Comparada a ‘Jogos Vorazes’, 1ª série brasileira da Netflix estreia em 25/11
Anunciada há mais de um ano, a primeira série da Netflix produzida no Brasil já tem data de estreia anunciada: à 0h (fuso de Brasília) de 25 de novembro, dentro de pouco mais de um mês, chega à plataforma de vídeos o título “3%”. Criada por Pedro Aguilera, em 2009, “3%” chegou a ter seu argumento visto como websérie no YouTube, tendo despertado a atenção de um significativo número de fãs, que trataram de legendá-la para o inglês, e de produtores como Tiago Mello, da Boutique Filmes.
Foi também o ponto que alertou a Netflix. Ao vasculhar algo que pudesse ser feito no Brasil, a plataforma, cujos executivos já conheciam Tiago Mello, chegou a “3%” e não demorou a comprar a ideia. Chamou Cesar Charlone, grife reconhecida lá fora como diretor de fotografia finalista ao Oscar pelo filme “Cidade de Deus”, que também assina aqui como produtor executivo. O argumento, que leva uma população carente de todas as necessidades básicas a concorrer a uma gincana de provas que pode lhe custar a vida, tendo como prêmio uma cota que beneficiará apenas 3% de pessoas com a chance de viver em um mundo bacana, de cara desperta paralelos com franquias como “Jogos Vorazes” (Hunger Games) e “Divergente”.
“3%” será distribuída pela Netflix em 33 países, incluindo o Brasil. Estará nos Estados Unidos, Canadá, Argentina, México, Chile, Colômbia, Austrália, Nova Zelândia, Áustria, Alemanha, Suíça, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Dinamarca, Finlândia, Noruega, Suécia, Reino Unido, Irlanda, França, Japão, Espanha, Portugal, Itália, Coreia, Tawian, China, Singapura, Rússia, Polônia, Turquia e Índia. Eis o primeiro trailer da série, praticamente um teaser, já no YouTube
Quem é quem
- João Miguel é Ezequiel Ezequiel, atual chefe do Processo. Intenso, misterioso, pavio curto, vive em conflito por extremos ideais: “Em seu quinto ano nessa posição, ele é questionado sobre seu poder”, conta o ator.
- Bianca Comparato é Miichele, jovem ingênua, com forte senso de justiça. Não tem família e foi criada pelo irmão, aprovado para ir para o Mar Alto. Sua missão é ser aprovada no Processo. “Ela não está no Processo com o objetivo único de passar, ela quer mais. E, com isso, enfrenta muitos conflitos internos.”, diz Bianca.
- Michel Gomes é Fernando, tem uma fé religiosa no Processo. Seu pai é pastor e o criou com o único objetivo de passar no Processo. Cadeirante, é desdenhado por alguns candidatos, que não acreditam em sua chance de ser aprovado.
- Rodolfo Valente é Rafael. Faz qualquer coisa para ser aprovado, até trapacear. Egocêntrico, egoísta e sarcástico, esconde seus mistérios e acredita que os fins justificam os meios. “Ele tem seus ideais, sua utopia”, diz Rodolfo Valente.
- Rafael Lozano é Marco, líder nato, sabe comandar as multidões. É super confiante em relação ao Processo porque a porcentagem de pessoas de sua família que passaram é alta. Sente-se parte de uma elite e, assim, muitas vezes quer exercer seu poder. “Quando as pessoas não estão do seu lado, fica doído, violento, agressivo”, diz Lozano.
- Vaneza Oliveira é Joana. Foi criada à margem da sociedade, nas ruas do Continente, e sobreviveu por conta própria. Inteligente, capaz, interage pouco com os outros candidatos e não demonstra interesse no Processo. Está lá mais para fugir do que para passar para o Mar Alto.
- Viviane Porto é Aline, jovem ambiciosa. Funcionária com a missão de avaliar o Processo de Ezequiel, também tem outros planos.
- Mel Franckowiak é Júlia, mulher de Ezequiel e funcionária do Processo, acaba ficando deprimida e em dúvida sobre suas ações.