Efeito coronavírus: GloboNews assume liderança na TV paga em março
A GloboNews assumiu a liderança da TV paga no mês de março inteiro. O quadro que vinha se desenhando desde 16 de março, primeira semana iniciada com o isolamento de fato no Brasil, predominou pelo restante do mês e se estabeleceu como resultado sólido.
É a primeira vez que o canal assume tal posição.
A GloboNews teve um crescimento de 75% de audiência em relação ao primeiro bimestre do ano. Pelas contas do canal, com base nos números do instituto Kantar Ibope, mais de 18,5 milhões de pessoas passaram pelo canal, que acumulou mais de 290 horas de jornalismo ao vivo dedicadas à cobertura da pandemia de Covid-19 desde 15 de março.
Naquele mesmo dia, além da empolgação provocada pela chegada de uma nova concorrente de peso (CNN Brasil), o canal foi desafiado a exercer seu papel profissional, assim como toda a imprensa que honra a função de informar, instigado pelo comportamento do presidente da República: após tratar a doença como uma “gripezinha” e incentivar uma manifestação popular previamente desaconselhada por todas as demais autoridades do país e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), Jair Bolsonaro pôs-se a circular entre seus apoiadores, fazendo fotos e abraçando populares, o que só ampliou as reações sobre os alertas a respeito da pandemia.
O resultado agora alcançado pela GloboNews é histórico, superando a marca de outubro de 2018, quando fechou o mês na segunda colocação com a cobertura das eleições presidenciais do Brasil.
Como temos dito aqui, a busca por informações neste momento tem sido alimentada não só pela presença das pessoas em casa, muitas delas sem condições de home-office e portanto ociosas, mas também pelo interesse prioritário no noticiário em torno da pandemia mundial gerada pelo novo coronavírus. A liderança da GloboNews entre pagantes de TV que hoje contam com uma série de canais em sinal aberto para ampliar a oferta de entretenimento em casa é a mais forte evidência desse interesse.
A Globonews contabiliza atualmente mais de 17 horas ao vivo de transmissões diárias e 2.500 profissionais só ligados à atividade jornalística em ação, somando os esforços de seus outros braços, a começar pela Globo e sua rede de retransmissoras e correspondentes.
