Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

Em boa hora, jornalista lança livro infantil sobre tolerância

Nesta véspera de Dia das Crianças de tempos sombrios, vale o aviso: André Romano, guarde esse nome.

Jornalista, amigo querido especializado em TV, desses que circulam pelos quatro cantos dos bastidores e puxam conversa com profissionais de todos os degraus, André Romano está lançando mais um livro infantil.

Parece que cá estou só pelo fato de assinar o texto da contracapa, mas é o oposto: aceitei o convite para tanto justamente após ler o livro e endossar seu conteúdo.

Fausto é um dragãozinho macho que nasceu cor de rosa no reino da Perfeição, onde deveria ser azul. Expulso pelo rei Pavão, ele é obrigado a deixar os pais e ir viver no reino da Imperfeição. Lá, encontra a girafa anã, a zebra sem listras, o elefante sem tromba e outros coleguinhas imperfeitos, que vivem muito mais felizes e em harmonia do que os bichinhos do reino da Perfeição. Encorajado pelas palavras da mãe, que costumava lhe dizer que ninguém é perfeito, Fausto consegue, com a ajuda dos novos amiguinhos, desmascarar o rei Pavão, que também tinha suas imperfeições, mas as escondia.

No fim das contas, tanto o reino da Imperfeição quanto o da Perfeição sucumbiram e todos foram morar no reino da Superação.

O enredo reproduz as várias fases que o indivíduo socialmente estigmatizado passa: da descoberta do estigma, à vergonha, à exclusão, ao entendimento e à aceitação das diferenças, até finalmente celebrar a coragem de partir para o enfrentamento, até a redenção. Assim é “Fausto, O Dragão que Queria ser Dragão” (Giostri Editora), do jornalista e escritor André Romano, 37.

 Romano já tinha dois outros livros infantis – “Gigi” e os “Livros Perdidos (2014)”, além de “Uma Princesinha no Reino da Feiura (2014), e prepara outros títulos para os próximos meses.

“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar”: a frase de Nelson Madela endossou a inspiração para este enredo, que chega em momento mais do que oportuno.

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Cristina Padiglione

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