Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

Emmy satiriza êxito de Trump na TV

jimmy“Obrigado, Mark Burnett: nós não temos mais que assistir a reality shows porque nós estamos vivendo em um”.

Assim disse o mestre de cerimônias Jimmy Kimmel na cerimônia da 68ª premiação do Emmy Awards, o mais importante prêmio mundial da TV, realizado nos Estados Unidos. A citação ao produtor de ‘O Aprendiz’ remete diretamente a Donald Trump, candidato do Partido Republicano á presidência dos EUA. E será que se não fosse pela TV, ele estaria agora disputando o pleito para comandar o país?, perguntou Kimmel. As referências ao candidato durante a noite foram além. A premiação da minissérie ‘O povo versus O.J.Simpson’, dramatização de uma história real, com cinco estatuetas, incluindo a de melhor produção do gênero, só endossam a mistura entre show, realidade e entretenimento, reforçando o bom posicionamento de Trump nas pesquisas. Difícil é saber onde termina a TV e onde começa o show, concluiu Kimmel.

Game of Thrones, mais uma vez, levou o prêmio de melhor série dramática, e Veep, a de melhor comédia, numa reprise à premiação do ano passado. Ponto para a HBO, de novo e de novo.

Mas o grande êxito do Emmy atende por Julia Louis-Dreyfus, nossa querida presidente Selina Meyer, que acumula um número de estatuetas difícil de ser batido. Com o quinto troféu consecutivo para melhor atriz de comédia por ‘Veep’, ela soma nada menos que 8 Emmys ao longo de sua carreira, visto que tem um pela série ‘As Aventuras de Old Christine’ e um de atriz coadjuvante por ‘Seinfeld’.

 

Curta nossa página no Facebook e siga-nos no Twitter

Cristina Padiglione

Cristina Padiglione