Fábio Porchat cria versão masculina de ‘Girls’ para TV paga
A segunda série do Porta dos Fundos como marca do grupo Viacom já está a caminho. O projeto atende por “Homens” e é uma criação de Fábio Porchat.
Ainda mantida sob algum sigilo, a história seria uma espécie de versão masculina, trazida para o ambiente brasileiro, de “Girls”, série que Lena Dunham fez para a HBO, ambientada em Nova York,que rendeu seis temporadas.
No momento, a Viacom exibe a primeira série do grupo (do qual é sócia em 51%), “Borges”, pelo canal Comedy Central, com assinatura de Ian SBF, diretor do Porta. Também foi Ian quem fez a primeira série do coletivo de humor para a TV, há dois anos, ainda para a FOX, intitulada “O Grande Gonzalez”.
“Homens” será a primeira série de Porchat para a TV, mas é plano para 2019. Este ano, ele já se multiplica entre o expediente quase diário de seu talk show na Record (de segunda a quinta) e o semanal “Papo de Segunda”, pelo GNT.
Sobre o enredo de “Girls”
Hannah Horvath, personagem interpretado pela própria criadora da série, Lena, é uma aspirante a escritora que precisa se virar sozinha depois que seus pais decidem retirar a ajuda financeira. Com 24 anos, a protagonista é acomodada, insegura, mimada e que tem sérios problemas de autoestima, compondo um personagem complexo e que pode evoluir bastante ao longo da série.
A ela se juntam três amigas. Marnie Michaels (Allisson Williams), uma recepcionista da galeria de arte, cujo sonho é trabalhar com questões ambientais, é apresentada como a mais “responsável” do grupo, mas mesmo assim vive um relacionamento completamente enfadonho com alguém que não combina com ela. Já Jessa Johansson (Jemima Kirke) é inglesa, estudante de fi8losofia, que afirma ter viajado pelos quatro cantos do planeta, faz a linha descolada e bem resolvida, mas logo se verá que não é bem isso. E tem Shoshanna Shapiro (Zosia Mamet), a prima de Jessa, de menor destaque.
“Girls” já foi muitas vezes tratada como uma “Sex and The City”, outra série de grande sucesso da HBO, com Sarah Jessika Parker liderando um outro quarteto na Nova York anterior ao 11 de Setembro, um universo de outros anseios. “Sex and The City” tratava de mulheres de 30 a 40, idade mais avançada que a faixa de “Girls”, e é bem possível que a versão de Porchat se equipare mais à média etária de Carry Bradshaw e suas amigas.