Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

GloboNews e CNN Brasil contabilizam saldo da cobertura da pandemia

Já cantava Caetano Veloso: “quem lê tanta notícia?”

Quem vê tanta notícia, agora? Todos nós. A Kantar Ibope divulgou recentemente pesquisa que endossa o crescimento do consumo de jornalismo na TV, o que vale inclusive para a TV paga.

Começou a valer em 15 de março de 2020, bem no dia da inauguração da CNN Brasil, a primeira série de restrições que o Brasil impôs, ou tentou impor, para brecar a disseminação do novo coronavírus.

Vem desta mesma data a cobertura intensa da GloboNews para o assunto, fazendo frente à maior concorrente que já teve até hoje em território nacional. O resultado, como cá já foi dito em mais de uma ocasião, é que o público saiu ganhando com dois canais bem estruturados e dispostos a rivalizar nos números de audiência.

Há 25 anos no ar, é claro que a GloboNews, que já fechou 2019 na vice-liderança da TV paga, exibiu vantagem sobre a caçula das News, mas a novata fez bonito diante de tão poucos dias no ar, dando lá seus furos, com relevância, e alimentando boas transformações no canal da Globo.

Nesse período, temos as seguintes constatações na GloboNews:

  • A GloboNews se consolidou como o canal de notícias mais visto pelo público. No PNT (Painel Nacional de TV, que mensura as 15 regiões metropolitanas de maior consumo do país), o canal ocupa a vice-liderança geral do ranking da TV por assinatura. Em São Paulo, considerado o principal mercado publicitário do país, o canal é líder com média de 0,734 pontos. No Prime Time, foi registrado um crescimento de 59%. Mais de 30 milhões de pessoas passaram por ali para assistir ao canal nos últimos 12 meses.
  • De 15 de março de 2020 até  14 de março deste ano, a GloboNews ficou 71% acima da soma de todos os concorrentes (CNN, Bandnews, Record News). No público AB, a GloboNews teve crescimento de 58% em relação ao período anterior ficando em 1º lugar no ranking da TV por assinatura.
  • Durante o período, todos os telejornais também registraram crescimento na comparação com os 12 meses anteriores, com destaque para o Em Ponto, que apresentou aumento de 82% de audiência. O Edição das 10h cresceu 60%, Estúdio I, 70%; Edição das 16h, com Christiane Pelajo, subiu 56%, Edição das 18h, com César Tralli, cresceu 45%. No horário nobre, o Em Pauta e o Jornal das Dez viram sua audiência aumentar em 48% e 19%, respectivamente. Já o Edição da Meia-noite avançou 24% na comparação com o ano anterior.
  • Na última semana, com noticiário sobre Luiz Inácio Lula da Silva, STF e afins, a GloboNews conquistou sua segunda melhor média semanal no ano (de 8 a 14 de março), obtendo mais que o triplo (256%) de audiência que seu concorrente. O bom desempenho fez com que o canal assumisse a liderança do ranking da TV paga no PNT. Em São Paulo, a GloboNews se manteve como líder pela segunda semana consecutiva.

Júlia Duailibi noticia a prisão pela GloboNews: relógio marca 6h35 / Reprodução

Na CNN, o ano se seguiu com boas conquistas:

  • Nesses primeiros 12 meses no ar, a CNN Brasil ofereceu 18 horas diárias de programação ao vivo na TV e consolidou sua programação multiplataforma. Hoje, as notícias produzidas pelo canal são transmitidas pela TV, pelo rádio, pelo site, por aplicativo, pelo Youtube e outras plataformas digitais, como redes sociais, pushes, notificações, newsletters e podcasts.
  • Apenas no último mês de janeiro, os conteúdos da CNN atingiram mais de 90 milhões de brasileiros.
  • Duas importantes unidades de negócios foram inauguradas: a CNN Rádio, em parceria com a rede Transamérica, que chega a mais de 240 cidades, com público potencial de 59 milhões de pessoas, e a CNN Eventos, especializada na realização de eventos corporativos e temáticos, com produção exclusiva de conteúdo.
  • Em janeiro deste ano, o canal ultrapassou a marca de 200 empresas anunciantes.
  • A CNN Brasil se gaba de ter maior percentual de público AB que os demais canais de notícia brasileiros (79% no mercado nacional) e concentrar a maior parte de sua audiência pela faixa etária mais jovem (entre 35 e 49 anos).
  • Soma quase 7 milhões de seguidores em redes sociais, com destaque especial para o Instagram, onde a CNN Brasil alcançou o posto de maior perfil entre todos os veículos de jornalismo do país, com mais 2,5 milhões de seguidores.
  • Entre as 5.500 horas de jornalismo ao vivo na TV, aproximadamente 4 mil foram dedicadas exclusivamente à cobertura da pandemia da Covid-19, segundo levantamento do próprio canal.
  • Nesse período, a CNN passou mais de 30 mil minutos (mais de 500 horas) na liderança da audiência do segmento news no mercado nacional de PayTV, ou em empate com a GloboNews.
  • Em São Paulo, maior mercado do país, foram mais de 100 mil minutos (mais de 1.700 horas); e no Rio de Janeiro, quase 70 mil minutos (mais de 1.100 horas) na liderança, isoladamente ou em empate com a GloboNews.
  • A página oficial da CNN Brasil no YouTube já alcança a marca de mais de 300 milhões de visualizações, com mais de 1,3 milhão de inscritos. No total, os vídeos da emissora já foram visualizados mais de 570 milhões de vezes nos ambientes digitais.
  • A CNN Brasil recebeu todos os principais prêmios de mídia e publicidade do país. Foram 11 troféus de destaque no primeiro ano.

Regia Duarte na CNN Brasil, onde cantou música do período da ditadura e menosprezou tortura e morte / Reprodução

 

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