Microfone do SBT dá pinta na Globo. E dará mais em 2020
Andréa Beltrão é atriz de repertório. Tem o que falar. Pensa e faz pensar. Encanta qualquer entrevistador.
Nesta terça (17), ela esteve no Conversa com Bial para falar sobre o filme “Hebe: A Estrela do Brasil”, que estreia no dia 26, quinta-feira da próxima semana, protagonizado por ela, sob direção de Maurício Farias, seu marido. Antes, enfeitiçou a plateia ao falar de sua trajetória e do clássico “Antígona”, de Sófocles, tristemente atual.
No momento em que o tema “Hebe” entrou em cena, Maurício apareceu para complementar os testemunhos da atriz e a percepção do longa sob o ponto de vista do diretor. Foi aí que a Globo se permitiu enfocar pela primeira vez a sigla SBT estampada em uma canopla de microfone, justamente em uma edição do filme ali exibida.
Acompanhando esta produção desde o tempo das filmagens, ou até antes disso, o TelePadi já informou aqui que o filme, que tem assinatura de coprodução da Globo Filmes, assim como a série, programada para ir ao ar na Globo no ano que vem, não se esquivaria de expor o microfone do SBT na tela da rede dos Marinhos, microfone tão bem ostentado pela loiruda nas últimas décadas de sua vida.
Coube ao Conversa com Bial o ineditismo de tal situação. No domingo, o filme ganhou matéria no Fantástico, mas ainda sem esse charme do microfone da concorrência.
Em vida, Hebe foi homenageada por Faustão na tela da Globo, pouco antes de partir, e esteve na estreia do talk show de Jô Soares com as lendárias amigas Nair Bello e Lolita Rodrigues, na volta dele à emissora, em 2000.
Embora ela sempre tenha sido um ponto fora da curva nas relações de concorrência entre SBT e Globo, que no passado era muito mais rigorosa com o veto a artistas de outros canais e fazia de Hebe uma grande exceção, esta é a primeira vez que se vê com tanta ênfase o nome da TV de Silvio Santos na tela dos Marinhos, e com investimento dos próprios Marinhos.
O SBT aparece estatelado na tela do filme -e assim será mais ostensivamente com a série, prevista para 2020- por meio da canopla do lendário microfone da apresentadora. No filme e na série, tem até um Silvio Santos fictício, encarnado por Daniel Boavantura. Já a passagem dela pela Band não mereceu logotipo no microfone.
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