Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

Para novo canal, Globo evita sigla OTT (Over The Top), no Rio conhecida como ‘Onde Tem Tiroteio’

Cauã Reymond como petroleiro em 'Ilha de Ferro', série feita para o novo serviço de OTT da Globo

A Globo ainda não tem nome para sua nova plataforma de streaming, que como disse a colunista de “O Globo”, Patrícia Kogut, vem sendo chamada de “Globoflix”, em referência clara à líder mundial desse segmento, Netflix.

Uma coisa é certa: a sigla Over The Top (OTT) que identifica esse tipo de entretenimento, não é nem mencionada nas reuniões internas do grupo, que tirou da rede Telecine o simpático João Mesquita para comandar o novo núcleo. Embora serviços como a Netflix, a Amazon e a própria Globoplay sejam conhecidos como conteúdo Over The Top (OTT), transmitido exclusivamente pela internet, para ser visto quando, como e onde o assinante quiser, para os cariocas, OTT já tem outro significado e bem mais popular.

Trata-se do aplicativo que os cariocas têm usado para circular pela cidade e evitar zonas de risco, o famoso “Onde Tem Tiroteio”.

O novo serviço zela pelo padrão Globo, com elenco da casa, destinado exclusivamente para essa nova plataforma. Pelo menos dois títulos já estão em produção para o segmento: “Assédio”, com Antonio Calloni, baseada nos crimes cometidos pelo médico Roger Abdelmassih, com texto de Maria Camargo e direção e Amora Mautner, e “Ilha de Ferro”, com Cauã Reymond e Sophie Charlotte, sob direção de Afonso Poyart.

Pode até ser que os dois títulos um dia venham a ser exibidos pela TV, mas são casos em que a produção não mira uma simples antecipação à TV, como ocorre hoje com a Globoplay, e sim já partem de uma concepção diferenciada, feita para a internet e o público consumidor de séries.

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Cristina Padiglione

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