Por onde anda Markinhos Moura? Ídolo dos anos 80 está em leitura de roteirista da Globo
“Meu mel não diga adeus / Eu tenho tanto medo / De ficar sem o teu Amor (…)” e por aí vai.
Ídolo da cena musical dos anos 80, Markinhos Moura participa hoje da leitura dramática do segundo texto do ciclo Cena 10, que vem ocupando o Teatro Augusta às terças, em edições quinzenais.
A Fera é assinada por Vitor de Oliveira, roteirista de O Astro, I Love Paraisópolis e da versão internacional de Tieta, adaptada recentemente para o México. Vitor também está em cartaz no Augusta com Bruta Flor, texto que assina com Carlos Fernando de Barros.
Aqui, Moura dá voz ao conservador padre Totonho, que defende conselhos pudicos à protagonista, dona Norma.
Estamos então no Rio de Janeiro dos anos 50 quando encontramos Norma, descrita como “uma pacata e romântica dona de casa, insatisfeita pela falta de atenção do marido, o distraído Nestor. Norma terá sua rotina afetada por uma carta de conteúdo erótico assinada por um tarado, autodenominado “A Fera do Andaraí”.
A correspondência vai mexer com toda família. A filha Daisy acha que a carta é para ela, causando ciúmes no namorado, Johnny.
Norma desconfia do peixeiro sedutor, Calisto, e acaba entrando em parafusos com os conselhos opostos vindos do Padre Totonho e da prima despudorada Marlene, que povoa as fantasias do inocente Júnior, filho de Norma.
E, como pede uma boa comédia de situação, a confusão se completa quando Nestor descobre a carta e decide ir à caça da tal fera. Em cena, desfilam amor, casamento, religião, feminismo e conservadorismo, numa época marcada pela hipocrisia, mas também por paixões exacerbadas.
Martha Merola e Maurício Machado fazem o casal protagonista. Guilherme Chelucci (que foi Tarzam em Haja Coração e salvava Grace Gianoukas do meio da floresta, lembra?) será o peixeiro Calisto. Letícia Cannavale é Marlene, professora de francês. Tem ainda Tiago Pessoa, Félix Graça e Anny Hipólito.
A leitura dramática começa às 19h30 desta terça, no Teatro Augusta (Rua Augusta, 943). A entrada é franca, mas é de bom tom levar 1 kg de alimento não perecível para doação a instituições carentes.