Galvão deixa a Rússia em tom de despedida: ‘Quero muito continuar trabalhando, é minha vida’
Ao se despedir da Copa da Rússia, há poucos minutos, pela tela da Globo, Galvão Bueno se emocionou ao dizer que esta foi a sua 12ª Copa e talvez seja mesmo a última em que ele tenha atuado como narrador. Normalmente, nessa hora, ele diria: “Se Deus quiser, nos encontramos no Qatar, daqui a 4 anos”. “Não sei nem o que dizer. Eu quero continuar trabalhando, é minha vida”.
“Todos falaram, não sei se é minha última Copa do Mundo narrando, provavelmente seja, não sei. Comecei em 74, são 44 anos, são 12 Copas do Mujndo, mas se tiver sido, foi tão especial, foi tão emocionante, foi tão maravilhosa como se tivesse sido a primeira.”
A Globo prepara Gustavo Villani para ocupar o posto de primeiro narrador das plataformas Globo – TV aberta, fechada e GloboEsporte.com.
Galvão citou, aliás, que esta foi a primeira Copa com todas as plataformas Globo unificadas, modelo implantado pelo novo chefe da área de esportes, Roberto Marinho Neto, filho de Roberto Irineu Marinho. O narrador agradeceu a audiência, em nome dos 400 profissionais envolvidos na cobertura do mundial, somando a equipe presente na Rússia e no Brasil.
Ainda na edição de sábado do “Jornal Nacional”, Galvão já preparava o tom de despedida, mas disse que ainda pretende estar na ativa durante a próxima Olimpíada, em 2020, quando termina seu atual contrato com a Globo.
A emissora, no entanto, não mostra disposição em deixá-lo solto na praça e deve renovar acordo com ele. Se a voz até lá não suportar o expediente de narrador, ele poderá ocupar outras funções na casa.
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