Santoro chega matando em ‘Westworld’, da HBO gringa
Quando fez uma pausa na agenda internacional para vir gravar 18 capítulos de ‘Velho Chico’, na pele de Afrânio, Rodrigo Santoro foi muito questionado sobre ‘Westworld’, primeira série de TV de que participaria fora do Brasil, já com a chancela HBO. Mas, por força de sigilo honrado por contrato, viu-se obrigado a nada falar a respeito. Enfim, chegou a hora de contar tudo.
‘Westworld’ estreia dia 2, às 23h, com um elenco encabeçado por Anthony Hopkins.
Santoro baixou no Brasil para uma maratona de entrevistas destinadas a promover a série. Sempre de preto em cena, empunha mais de uma arma e não poupa o sangue alheio. Mas não é que ele seja propriamente um malvado, digamos, espontâneo, mas sim peça de um complexo jogo humano.
São dez episódios de uma hora cada, enfocando uma “odisseia obscura sobre o despertar da consciência artificial e o futuro do pecado”, reza o texto de apresentação distribuído pela HBO. A ideia é explorar “um mundo onde cada desejo humano, independentemente do seu nível de nobreza ou depravação, pode ser perdoado”.
Na verdade, o fundamento do argumento está lá atrás, no filme de 1973, ‘Westworld – Onde Ninguém Tem Alma’, de Michel Crichton. Aqui, a criação é de Jonathan Nolan, que fez ‘Interstelar’, ‘Batman – O Cavaleiro das Trevas’ e ‘Person of Interest’.
“A partir do provocador conceito do filme original, nós quisemos levantar a seguinte questão: se uma pessoa pudesse ser completamente imersa em uma fantasia em que fosse possível fazer o que quisesse, ela descobriria coisas sobre si mesma que preferiria não saber?”, questiona Nolan.