Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

Super Bowl terá frio recorde, marido de Gisele e um grande desafio

O quarterback Nick Foles, do Philadelphia Eagles, estará no novo 'Ice Bowl'. Crédito: Philadelphia Eagles

Para quem pensa que Super Bowl é apenas um momento para ver o marido de Gisele Bündchen jogar ou assistir ao show do intervalo com o cantor Justin Timberlake – sim, ele voltou, mas desta vez sem a companhia de Janet Jackson –, o evento deste ano promete ter um daqueles enredos que só o cinema americano sabe produzir: pode uma equipe perder seu melhor jogador antes das partidas decisivas e ainda assim ganhar um título? Quem perde Pelé precisa ter um Garrincha, como o Brasil em 1962, para ser campeão? É isso que Nick Foles, o quarterback do Philadelphia Eagles, tentará provar neste fim de semana, quando será disputado o Super Bowl 52.

O evento deste domingo, dia 4, terá transmissão exclusiva pela ESPN, a partir das 21 horas, e será disputado em Minneapolis (Minnesota), em meio a um frio que pode ser recorde para a NFL. A termômetro deve ficar em -15 °C, temperatura de Ice Bowl – ainda bem que o estádio da partida é fechado, não é? Será lá a prova final de Foles. Ele  teve de levar sua equipe adiante depois que o melhor quarterback da temporada (não, senhores, o melhor lançador da bola oval desta vez não era Tom Brady, o marido da Gisele), Carson Wentz, teve uma lesão no joelho no 14.º jogo (de um total de 16) de seu time antes dos playoffs.

Do outro lado, estará a equipe dos Patriots, liderados por Brady, o quaterback mais vitorioso da história da NFL, com cinco títulos em sete disputas de Super Bowl. O time de Brady, Danny Amendola e do touro indomável Rob Gronkowki pode mais uma vez pulverizar um adversário. Não importa que comece a partida novamente perdendo, como no ano passado, contra os Falcons, ou como na vitória recente contra o Jacksonville Jaguars, por 24 a 20.  Para derrotar os Patriots, Foles terá de provar que pode ser o Garrincha dos Eagles.

Além de ver pela TV, o torcedor poderá acompanhar o jogo pelo aplicativo WatchESPN ou em 110 salas de cinema espalhadas pelo País. A narração na TV será de Everaldo Marques – a emissora está com dois repórteres – José Renato Ambrosio e Rafel Belattini – na fria Minneapolis.  No cinema, a narração será de Rômulo Mendonça e os comentários de Paulo Mancha. Esse é o quinto ano consecutivo em que a transmissão do Super Bowl ocorre nos cinemas em parceria entre ESPN e Cinelive.

Nove cotas extras de patrocinadores foram vendidas pela ESPN para o evento, além das seis que acompanharam a temporada da NFL, que tem no Brasil o segundo maior mercado fora dos EUA – perde só para o México. A audiência da bola oval, segundo a ESPN, cresceu 78% nas últimas três temporadas no País e deu à emissora em 2017 a liderança na audiência entre os canais de TV paga no Brasil. Só falta agora a liga trazer para o Brasil uma de suas partidas.

 

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Cristina Padiglione

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