Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

Alvo de musical, especial de TV e filme, Chacrinha ainda renderá documentário e série

Eduardo Sterblicht vive o Velho Guerreiro jovem

Com lançamento anunciado para 8 de novembro, o filme “Chacrinha”, com Eduardo Sterblicht e Stepan Nercessian, ainda renderá um documentário e uma microssérie para a TV.

Assim informou Andrucha Waddington, diretor do musical e do filme, apresentado à imprensa e convidados em duas seções fechadas nesta terça-feira, dia 16.

“Ainda não posso adiantar muitos detalhes sobre a microssérie”, disse o diretor. “Mas posso dizer que ela terá cenas do documentário misturadas a cenas de ficção.”

O longa-metragem tem coprodução da Globo Filmes e de Boni, ou José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, bem representado no longa. Esther Góes interpreta Florinda, a mulher do Velho Guerreiro, e Laila Garin exibe uma bela performance como Clara Nunes, que teria tido um affair com o animador.

Gianne Albertoni dá voz a Elke Maravilha, que tratava o apresentador por “Painho” e por quem tinha um afeto paternal.

Marcelo Serrado exibe uma breve, porém intensa participação, como Flávio Cavalcante, grande concorrente de Chacrinha nos idos de sua primeira passagem pela Globo.

Assim como no musical, o filme aborda os episódios em que ele promoveu um concurso de pulgas no palco do programa, infestando a sede da TV Globo com essa praga, e o sequestro de uma mãe de santo que era anunciada para o programa de Flávio Cavalcante, pronta para receber o espírito do Seu Sete da Lira, manifestação de exu.

Andrucha aposta que a produção vai atrair não apenas o olhar saudosista de quem acompanhou Abelardo Barbosa em cena pela Tupi, Globo e Band. Quer crer que o filme é uma excelente oportunidade para colocar o público mais jovem em contato com esse ícone que Chacrinha foi no hall dos grandes comunicadores.

Para quem foi espectador daquele sujeito que atirava bacalhau no auditório e premiava calouros ruins com o Troféu Abacaxi, a diversão é certa, com alcance infalível à memória afetiva.

Encontraremos uma figura que se mostrava extremamente amarga nos bastidores e magicamente transformada diante das câmeras e nos palcos dos shows onde se apresentava.

O longa-metragem estreia em 8 de novembro, nos cinemas. Já o documentário e a microssérie são produtos aguardados para 2019.

 

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Cristina Padiglione

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