Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

A APCA é deles: Marjorie, Fábio Assunção, Adnet, ‘Onde Nascem’ e ‘Amor & Sexo’

Fábio Assunção, quase unanimidade por "Onde Nascem Os Fortes" / Reprodução

Não foi um ano muito feliz para as telenovelas, e então os membros da Associação Paulista dos Críticos de Artes resolveram unir séries e novelas em uma mesma categoria: dramaturgia.

Nesse pé, decidimos entre novelas e séries, mas muitas séries: tínhamos “Sob Pressão”, “Carcereiros”, “Um Contra Todos”, “Assédio” e uma minissérie relevante, “Onde Nascem os Fortes”, que acabou levando a melhor.

O enredo criado por George Moura e Sérgio Goldenberg, sob direção de José Luiz Villamarim, também emplacou um vencedor na categoria Ator, onde as escolhas, assim como no caso de Atriz, não foram fáceis e passaram longe da unanimidade. Fábio Assunção, pelo inescrupuloso (como eu amo essa palavra) juiz Ramiro (ótimo batismo de personagem) levou o prêmio. Entre os finalistas, estavam Jesuíta Barbosa, que viveu seu filho, Ramirinho, na mesma produção. Júlio Andrade, por “Sob Pressão” e “Um contra Todos”, vencedor do ano passado, voltou à condição de indicado. E teve Edson Celulari, em ótimo momento, por “O Tempo Não Para”.

Poderíamos ter apontado para os finalistas, e não o fizemos, o Enrique Diaz, brilhante em “Onde Nascem…” e “O Mecanismo”, da Netflix.

Entre as atrizes, o prêmio foi para Marjorie Estiano, por “Sob Pressão”. A doutora Carolina concorreu com Adriana Esteves (por “Assédio” e “Segundo Sol”) e Letícia Colin (por “Segundo Sol”). De novo, “Onde Nascem os Fortes” emplacou duas finalistas: Patrícia Pillar e Alice Wegmann, minha preferida e voto vencido, embora a vitória esteja muito bem representada por Marjorie. Poderíamos ainda lembrar de Débora Bloch e Maeve Jinkings, de novo por “Onde Nascem…”, viscerais em suas performances.

Amora Mautner foi premiada como melhor diretora pela série “Assédio”, do GloboPlay, que disputou o troféu de melhor Dramaturgia até o último segundo com “Onde Nascem…”. Amora competiu com Jayme Monjardim (por “Tempo de Amar”, também citada entre as novelas bacanas do ano), Villamarim (por “Onde Nascem…”) e José Padilha (por “O Mecanismo”)

Fernanda Gentil levou a melhor na categoria Esportes, especialmente avaliada neste ano de Copa do Mundo.

E “Amor & Sexo” prevaleceu como melhor programa, amém, e vida longa ao discurso ostentado pela equipe de roteiristas.

Marcelo Adnet, pelo Tutorial dos Candidatos, venceu na categoria Humor, derrotando Fábio Porchat, Tatá Werneck e Choque de Cultura.

Votaram: Cristina Padiglione, Edianez Parente, Fabio Maksymczuk, Flavio Ricco, Leão Lobo, Neuber Fischer, Nilson Xavier e Paulo Gustavo Pereira.

Os premiados receberão seus troféus durante a cerimônia do evento, entre março e abril, em São Paulo.

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