Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

Bárbara Paz comemora chegada do filme sobre Babenco ao GloboPlay

O cineasta Hector Babenco tem sua trajetória retratada em filme de Bárbara Paz, com quem foi casado /Divulgação

Selecionado para mais de 20 festivais internacionais, o documentário “Babenco — Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou”, dirigido e produzido por Bárbara Paz, chega ao catálogo do Globoplay neste sábado (9). Com roteiro assinado por ela e por Maria Camargo, o filme marca a estreia de Bárbara como diretora e traça um paralelo entre a arte e a doença do cineasta argentino radicado no Brasil Héctor Babenco (1946-2016).

O filme focaliza os medos, as ansiedades, as memórias, as reflexões e as fabulações vividas por Babenco, num confronto entre seu vigor intelectual e sua fragilidade física. Primeiro documentário indicado pelo Brasil para representar o país na concorrência por uma vaga entre os finalistas a filme estrangeiro no Oscar, o título acumula várias premiações, sendo quatro delas no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro.

“Esse foi um filme missão, um filme de amor ao cinema, à vida, a esse homem”, diz Bárbara, atualmente em cartaz na TV pela novela “Além da Ilusão”. “Digo que o filme é uma carta de amor minha para ele e dele para o cinema. Hector era um leão tentando sempre sobreviver só para fazer mais um filme.”

“Estrear agora no Globoplay é, para mim, uma honra. Uma plataforma brasileira que reúne as melhores produções. O Brasil inteiro vai poder assistir e se apaixonar por essa grande história de amor, por esse grande homem.”

Bárbara Paz em foto de Bob Wolfeson

Na atual novela das seis da Globo, produção que marca sua volta ao gênero após cinco anos, Bárbara vive Úrsula. “Está sendo um prazer viver uma malvada. ‘Cruella’… Numa fábula linda da Alessandra Poggi. A novela é uma graça. Uma fotografia, direção de arte e figurino belíssimos. Como sempre digo, ser atriz é descansar de mim.” 

TRAJETÓRIA DO DOC

“Babenco” estreou mundialmente no Festival de Veneza de 2019, recebendo o prêmio de Melhor Documentário na Mostra Venice Classics. No início de 2020, o filme conquistou o prêmio de Melhor Documentário no Festival internacional de Cinema de Mumbai, na Índia e também foi selecionado para o festival do Cairo, Festival de Havana, Festival de Mar del Plata, Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Festival do Rio, Mostra de Tiradentes, Festival de Aruanda, FIDBA (Festival Internacional de Cinema Documental), na Argentina,Baltic Sea Docs, na Letônia e para o Mill Valley Film Festival, nos Estados Unidos.

Além de ‘Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou’, o Globoplay disponibiliza em seu catálogo outras importantes obras do cineasta como ‘O Rei da Noite’ (1975), ‘Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia’ (1977), ‘Pixote – A Lei do Mais Fraco’ (1980), ‘O Beijo da Mulher Aranha’ (1985), ‘Carandiru’ (2003) e ‘O Passado’ (2007). 

O filme tem coprodução da Gullane, BP Filmes, Lusco Fusco, Globo Filmes, GloboNews e Canal Brasil.  

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Cristina Padiglione

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