Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

Bial conversa com Washington Olivetto nesta quarta

Washington Olivetto lança sua autobiografia, e lembra dos sucessos e fracassos do ofício. Foto de Ramón Vasconcelos/Divulgação

O publicitário Washington Olivetto está na poltrona de Pedro Bial na edição desta quarta.

Fala de sua autobiografia, “Direto de Washington”, recém-lançada, e revê algumas de suas grandes campanhas, revisitando momentos de fracasso e de sofrimento. “Minha atividade é muito curiosa porque, em um mesmo dia, você pode ser considerado um gênio e uma besta”, avalia Olivetto.

É óbvio que ele vai comentar sobre o famoso comercial “Meu Primeiro Sutiã”. “É claro que esse comercial poderia ser feito hoje porque este é um sentimento que continua. O sutiã é a única peça do vestuário que não é só roupa, é a transição da menina para a mulher. Mas não tenho dúvida de que, se fosse hoje, algumas pessoas poderiam nos acusar de pedofilia”, afirma. 

Não seria tão óbvio que falasse do sequestro, assunto que evita, mas que nem por isso foi ignorado no livro. “Jamais vi alguém, jamais desligaram a luz, jamais desligaram a música. E quando tentei quebrar as ‘regras do jogo’, eles me bateram”, conta ele sobre a tortura psicológica e até física que sofreu.

Entre os momentos não tão gloriosos da publicidade, lembra de quando colocou Mãe Menininha de Gantois em uma campanha sob a frase “Dê uma Olivetti pra sua mãe, ela vai se sentir uma verdadeira mãe de santo”. A peça gerou uma reação de religiosos que interpretaram a mensagem como mau uso da imagem da iyalorixá.

Nesta quarta, depois do “Jornal da Globo”, a qualquer momento após a meia-noite, na Globo

Curta nossa página no Facebook e siga-nos no Twitter

Cristina Padiglione

Cristina Padiglione