Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

Canal Arte 1 ganha serviço sob demanda, sem depender de TV paga

Maria Bethania na série 'Poesia e Prosa', biscoito fino produzido pela Cinegroup para o Canal Arte 1, uma das novas sintonias duplicadas em SD e HD.

A partir desta segunda, dia 5, o canal Arte 1 passa a ter um serviço de streaming, com opção de assinatura independente de operadora de TV. O Arte 1 Play vai funcionar como uma segunda janela do canal veiculado pelas operadoras de TV paga, ou seja, só terá conteúdo já exibido pela TV linear – o que, considerado seu acervo, não é pouca coisa.

O acesso ao Arte 1 Play sairá ao custo de R$ 7,99 mensais, mesmo para quem já recebe o canal por operadora de TV paga.

A nova plataforma reúne mais de 650 opções, entre séries, concertos, espetáculos, filmes, documentários e biografias. O conteúdo abrange dança, música, artes visuais, literatura, teatro, cinema, design, moda, arquitetura e fotografia.

Na lista, estão filmes preciosos como “O Som ao Redor” (2012), de Kleber Mendonça Filho, “A Grande Beleza” (2013), de Paolo Sorrentino, “Renoir” (2013), de Gilles Bourdos, “Branco Sai, Preto Fica” (2014), de Adirley Queirós, “Um Pombo Pousou num Galho Refletindo sobre a Existência” (2014), de Roy Andersson, entre outros.

Entre os documentários, tem “Paul Gauguin” (2017), “Rita Hayworth” (2014), “Maria Callas e Tosca” (2017) e “O Legado de Alexander McQueen” (2015).

Convém destacar dali as duas temporadas de “Arte na Fotografia”, o primeiro reality de fotografia da TV brasileira, apresentado por Thalma de Freitas, tendo como mentores os fotógrafos Cláudio Feijó e Éder Chiodetto.

E o super biscoito fino “Poesia e Prosa”, produção da CineGroup, em oito episódios, que traz Maria Bethânia declamando poemas e debatendo as obras de grandes nomes como Clarice Lispector, Guimarães Rosa, Vinicius de Moraes, Ariano Suassuna e Carlos Drummond de Andrade.

Chuck Berry, Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan, Duke Ellington e concertos de Ryuichi Sakamoto e Lang Lang, estão todos lá.

O Arte1 de fato reúne um volume de preciosidades raro de ser encontrado em um único espaço.

“O ativo de um canal é seu conteúdo, sua produção própria”, atesta seu diretor executivo, Caio Carvalho. “Esse ativo tem que estar disponível em todas as plataformas a qualquer hora. O Arte1, desde sua criação, sempre teve a premissa de ser um canal formador de plateia”, conclui.

No serviço on demand também ficam disponíveis as produções próprias semanais “Arte1 Em Movimento” (revista com uma seleção do melhor que acontece em cada segmento ),  “Estilo Arte1” ( mapeia as tendências em arquitetura, design, moda e alta gastronomia), “Arte1 ComTexto” (o jornalista e crítico literário Manuel da Costa Pinto recebe personalidades do mundo dos livros), “Especial Arte1” (depoimento intimista de protagonistas de cada área artística) e “Magazine Arte1 com The New York Times” (apresentado por Marina Person, marca uma parceria inédita entre o canal e um dos grupos editoriais mais respeitados do mundo).

O acesso ilimitado tem custo, como cá foi dito, mas promete disponibilizar lá algum conteúdo gratuito, ao melhor estilo de amostra grátis. Esta é uma estratégia normalmente lançada por plataformas pagas, a fim de aguçar o apetite da plateia para adquirir o menu completo.  

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Cristina Padiglione

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