Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

Champions League garante audiência histórica para o TNT

A emoção da conquista da taça: Liverpool/Reprodução

Tradicional canal de filmes da TV, paga, a TNT alcançou aproximadamente 3,7 milhões de pessoas em 2,9 milhões de domicílios no último sábado, 1º de junho, não com um blockbuster visto pela enézima vez, como costuma acontecer no canal, mas sim com futebol.

A partida entre Tottenham e Liverpool,  válida pela Final da UEFA Champions League , garantiu à TNT a liderança no ranking de audiência da base de assinantes, entre canais pagos e abertos, com média de 10,65 pontos e pico de 12,62 no universo de assinantes -bem entendido.

Significa que entre os assinantes de TV, a TNT ficou em primeiro lugar, inclusive ultrapassando a Globo, o SBT e a Record. O resultado não se aplica ao universo total de domicílios brasileiros, do qual apenas 1/3 paga para ver televisão.

De todo modo, isso fez do embate a partida mais assistida de todas as temporadas da competição e a maior audiência alcançada por futebol na TV paga desde 2016. Considerando apenas o público masculino, o recorde só se iguala a um feito de 2014, novamente tendo a TV paga como referência.

A Champions é obra herdada do canal Esporte Interativo, que deixou de existir como canal de TV linear, mas, dono de direitos de transmissão de alguns eventos esportivos, tem a chance de desaguar suas transmissões em outros canais do grupo Turner.

Sabe aquele negócio que dita que televisão é hábito? Então… O futebol, paixão nacional, é o item que mais consegue sobreviver sem hábito porque o público interessado no menu zapeia para o canal que estiver com a bola no pé. Não importa que  Globo ou Bandeirantes tenham consumido anos exibindo os jogos do Corinthians e do Flamengo. Se amanhã o Brasileirão for, por um milagre qualquer, incorporado à programação da RedeTV!, o público irá correndo para lá, sem ensaio, sem criação de hábito, sem bilhete que seja.

O interessante, no caso da Champions, é também o interesse que o campeonato crescentemente desperta nos brasileiros.

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Cristina Padiglione

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