Por Cristina Padiglione | Saiba mais
Cristina Padiglione, ou Padi, é paga para ver TV desde 1990, da Folha da Tarde ao Estadão, passando por Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo

Com boa audiência, Tatá Werneck ganha 2ª temporada de ‘Lady Night’, no Multishow

Tatá Werneck e Mariana Ximenes no 'Lady Night': 2ª temporada começa a ser gravada em julho

Sim, o “Lady Night”, talk show de Tatá Werneck, agradou e agradou bastante. Bem assistido em seu horário de exibição e em todas as plataformas sob demanda onde é oferecido, o programa teve sua segunda temporada confirmada, com início de gravações agendado já para julho. Indício de que o late show é um sucesso, o intervalo entre uma safra e outra é ligeiro, ou muito mais curto do que a habitual pausa que o Multishow costuma fazer entre as temporadas de um mesmo programa de sua grade.

Durante o horário de exibição dos episódios inéditos de “Lady Night”, o Multishow foi o canal pago líder de audiência entre o o  público de 18 a 34 anos e líder em todas as faixas etárias na região da Grande São Paulo.

Ao longo das cinco semanas em que esteve no ar, mais de 12,8 milhões de pessoas assistiram ao programa na TV, segundo dados do instituto Kantar Ibope MW, que abrange 15 regiões brasileiras, entre 10 de abril e 15 de maio.

No mês de estreia, o “Lady Night” bateu o recorde de horas assistidas no Multishow Play, com mais de 730 mil horas de consumo e mais de 2,3 milhões de videoviews, segundo dados da DAX Comscore (11 de abril a 15 de maio de 2017).

Foram mais de 141.496.515 videoviews nos vídeos de Lady Night publicados no Facebook do Multishow desde a estreia, entre abril e maio (até o dia 10).

Obtido com exclusividade pelo TelePadi, o ranking dos programas de TV mais vistos no NOW, plataforma de vídeo sob demanda da NET, também exibe a boa performance do “Lady Night”, que aparece em 4º lugar na lista de mais vistos entre janeiro e abril (e vamos considerar que o título só disputou essa vaga por um mês, já que estreou em abril, concorrendo com programas que já estavam no menu desde o início do ano).

O “Lady Night” estreou em abril, com 25 edições, um pacotão de boas entrevistas composto por conversa e brincadeiras personalizadas, digo, criadas especialmente para cada convidado. Guardadas as proporções, era mais ou menos esse o briefing do “Adnight”, programa em que Marcelo Adnet entrevistava personalidades, criando edições específicas para cada um, na Globo. A diferença é que o “Lady Night” teve mais efeito – tanto em repertório quanto em risos. (*) A lista entrevistada por Tatá incluiu  Anitta, Bela Gil, Bruna Marquezine, Celso Portiolli, Claudia Leitte, Gregório Duvivier, Joelma, Marcelo D2, Maria Gadú, Mariana Ximenes, Padre Fábio de Melo, Paula Fernandes, Sandy, Simone & Simaria e Tiago Iorc.

Todos os episódios estão disponíveis no Multishow Play (www.multishowplay.com.br) e no VOD (video on demand) das operadoras.

(*) Um dia após o fim do “Adnight”, conversei com Adnet sobre uma possível segunda temporada e o que poderia melhorar. Ainda sem previsão de uma nove temporada, ele fez apenas a ressalva de que talvez o programa tenha ido ao ar muito “limpinho”, eliminando os erros ou tropeços ao longo de uma gravação bem mais longa do que a edição cortada para exibição. Para que fique claro, sou uma entusiasta do “Adnight”, gostei da ideia, mas, vendo o que Tatá alcançou com uma produção mais simples e nem sempre com convidados tão estrelados, pode-se suspeitar que o excesso de requinte, da produção à finalização, ofuscou a qualidade do programa da Globo.

Já o “Lady Night”, que tem no elenco os ótimos Daniel Furlan e Marco Gonçalves, remete bastante ao velho e bom “Comédia MTV”, onde Tatá e Adnet foram parceiros. O talk show de Tatá tem o DNA daqueles tempos em que eles tinham infra-estrutura nula, com criatividade e liberdade irrestritas. Tatá soube usar o up grade estrutural que o Multishow oferece, sem cair no exagero que muitas vezes põe a espontaneidade em risco.

 

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Cristina Padiglione

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